Preservação

UFPB e PMJP assinam convênio para estudo voltado à estabilização da falésia do Cabo Branco com investimentos de R$ 988 mil

O projeto de pesquisa é intitulado “Estudo de viabilidade conceitual de engenharia para a estabilização geotécnica da falésia do Cabo Branco

UFPB e PMJP assinam convênio para estudo voltado à estabilização da falésia do Cabo Branco com investimentos de R$ 988 mil

"A solução para a barreira do Cabo Branco, que não é apenas uma solução para João Pessoa e a Paraíba: é para o mundo, pois é um ponto de referência mundial", pontuou o Reitor. — Foto:Reprodução

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) e a Fundação de Educação Tecnológica e Cultural da Paraíba (FUNETEC) celebraram, nesta segunda-feira (15), convênio visando a cooperação técnico-científica e acadêmica a fim de desenvolver atividades voltadas à execução do projeto de pesquisa para estabilização geotécnica da falésia do Cabo Branco.
Os recursos financeiros que serão disponibilizados pela PMJP para a execução do objeto do convênio somam R$ 988.460,00. O projeto de pesquisa é intitulado “Estudo de viabilidade conceitual de engenharia para a estabilização geotécnica da falésia do Cabo Branco”. 
O convênio foi assinado pelo Reitor da UFPB, Prof. Valdiney Gouveia, e pelo prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, em um encontro, no Centro Administrativo Municipal, do qual participaram pesquisadores da UFPB e gestores da Universidade, da PMJP e da FUNETEC.
O Reitor Valdiney Gouveia destacou a importância dessa iniciativa, que se evidencia na aprovação pelo Conselho Universitário (Consuni/UFPB) e no interesse do prefeito Cícero Lucena em resolver um problema que se arrasta há décadas.

“O que nós queremos é que a Universidade enquanto instituição se empenhe em fazer, de fato, o melhor diagnóstico possível para que todas as ações que sejam desenvolvidas a partir de então tenham um fundamento, uma base científica, para que possamos tomar decisões não casuísticas, mas fundamentadas”, explicou o Reitor Valdiney Gouveia. 
Segundo ele, com esses estudos e ações previstas, “espera-se que tenhamos uma solução para a barreira do Cabo Branco, que não é apenas uma solução para João Pessoa e a Paraíba: é para o mundo, pois é um ponto de referência mundial”, pontuou o Reitor.
O prefeito Cícero Lucena afirmou ser grato ao Reitor Valdiney Gouveia por possibilitar, de uma forma institucional, que a Universidade desenvolva o estudo, pois o desenvolvimento do melhor projeto resultará na melhor execução.
“É um processo de parceria entre a PMJP e a UFPB para que, tecnicamente, possamos tomar a melhor decisão, adotar o melhor projeto, a melhor forma de, de uma vez por todas, estabilizarmos a falésia do Cabo Branco e até a sua recuperação”, explicou o prefeito.
Conforme o prefeito, o primeiro passo para a preservação da Falésia do Cabo Branco é a definição dos projetos. “Com a academia presente, buscando o que há de mais moderno em termos de tecnologia no Brasil e no mundo, com a contribuição fundamental dos profissionais que têm reconhecimento, inclusive, internacional, na nossa Universidade, essa é a nossa grande missão”, frisou.

Conforme Cícero Lucena, a expectativa é que o projeto, que é extenso, seja executado o mais rápido possível, mas acredita que, após o levantamento apontar as soluções e conforme os recursos disponíveis, algumas etapas deverão ser realizadas primeiro como, por exemplo, a engorda da faixa que vai da Falésia do Cabo Branco à Ponta do Seixas, entre o Hotel Tambaú e o Mag Shopping e no Caribessa.
Responsável pela coordenação do objeto do convênio por parte da UFPB, o Professor Sandro Marden, presidente da Agência UFPB de Cooperação Internacional (ACI), explicou que o problema da erosão da falésia do Cabo Branco demanda múltiplas especialidades, dentre elas a engenharia civil, geotecnia, materiais, entre outras, envolvendo, da UFPB, por exemplo, o Centro de Tecnologia, Centro de Energias Alternativas e Renováveis, Centro de Informática, e parcerias de outras instituições, como da Universidade de Pernambuco (UPE).    
“Temos como objetivo apresentar um estudo conceitual da melhor solução para os problemas que se apresentam na barreira e esse estudo também deve subsidiar, de forma técnica, maneiras em que o órgão pode contratar serviços de engenharia de recuperação”, explicou o Prof. Marden. 

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