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UFPB tem 51 obras paralisadas e reitora descarta criação de novos cursos sem estrutura garantida

“Nós não vamos criar novos cursos se nós não tivermos professores, servidores técnico-administrativos, estrutura física e as devidas gratificações”, declarou a reitora.

UFPB tem 51 obras paralisadas e reitora descarta criação de novos cursos sem estrutura garantida

A falta de estrutura da UFPB, de acordo com a reitora, impede a implantação de novos cursos e até mesmo de novos campi — Foto:Walla Santos

A reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz, está em Brasília nesta terça-feira (05) em busca de soluções para as obras paralisadas na instituição. Em reunião no Ministro da Educação, Margareth buscará respostas sobre como serão repassados os recursos para a UFPB.

Atualmente, existem 51 obras paralisadas na UFPB, de acordo com Margareth Diniz. Em entrevista exclusiva ao ClickPB, Margareth disse que as obras que estão paralisadas são de extrema importância para a comunidade universitária.

“Muitas vezes parece que essa obra estava paralisada ou não foi entregue à comunidade universitária porque faltava pintar e pôr algumas portas. Não é isso. As obras estão paralisadas por falta de projetos, outras por projetos errados, outras por problemas que nós tivemos no dia a dia do trâmite da conclusão da obra e aí eu vou apresentar sim ao Ministério da Educação. Dizer quantas obras nós temos paralisadas, quanto nós precisamos para resolver essa questão das obras”, explicou Margareth Diniz.

Ela ainda destacou que algumas obras já foram retomadas, como a do prédio da pós-graduação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). A reitora afirmou que “esperamos ainda esse ano retomar várias outra sobras importantes pra instituição”.

Sem novos cursos e campi

A falta de estrutura da UFPB, de acordo com a reitora, impede a implantação de novos cursos e até mesmo de novos campi. Existe a expectativa de implantação de um novo campus da UFPB na cidade de Guarabira, no entanto, Margareth afirmou que isso só acontecerá se forem atendidas todas as exigências para o pleno funcionamento.

“Nós não vamos criar novos cursos se nós não tivermos professores, servidores técnico-administrativos, estrutura física e as devidas gratificações”, declarou a reitora, afirmando que esta questão é um ponto pacificado e fechado no Conselho Universitário (Consuni). Mesmo sem garantir a abertura de novos cursos e campi, Margareth ressaltou que caso as condições sejam atendidas, não há impedimento para a implementação. “Mas isso só vai acontecer com essas demandas atendidas porque nós queremos entregar à sociedade cursos e profissionais extremamente qualificados”, garantiu a reitora.

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