A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) têm trabalhado em conjunto para internacionalização das universidades brasileiras avançar nos próximos quatro anos.
Debates sobre a implementação, na UFPB, do Programa Institucional de Internacionalização (Print) da Capes aconteceram nesta sexta (07), na Pró-Reitoria de Pesquisa (Propesq), em João Pessoa. A Capes é representada pela diretora de relações internacionais Concepta Margaret McManus e pela analista em ciência e tecnologia Marilene Maria Vieira.
Conduziram as discussões o diretor do CCM Eduardo Sérgio Soares de Sousa, dirigente da maioria dos projetos aprovados pela UFPB para o programa; a pró-reitora de pós-graduação Maria Luiza Feitosa, o pró-reitor de pesquisa Isac Almeida de Medeiros e a diretora de relações internacionais e a analista em ciência e tecnologia da Capes, respectivamente, Concepta Margaret McManus e Marilene Maria Vieira. Também participaram a reitora Margareth Diniz e a coordenadora-geral de acompanhamento e avaliação dos programas de pós-graduação da UFPB Márcia Fonseca.
A UFPB foi uma das 36 instituições de ensino e institutos de pesquisa do país cujos projetos foram aprovados no âmbito do Edital nº 41/2017 da Capes. O intuito é conceder incentivos para incrementar a produção acadêmica e científica de programas de pós-graduação. O resultado foi divulgado em 1º de outubro deste ano.
“O Print é um programa novo para o Brasil e significa uma mudança de paradigma tanto para a Capes quanto para as universidades, na forma que as instituições têm acesso a recursos para internacionalização. Houve 109 candidaturas. A UFPB foi uma das 36 selecionadas. Isac Almeida de Medeiros participou do grupo que criou o Print e elaborou o primeiro edital. Por tudo isso, estamos começando pela UFPB”, justifica Concepta Margaret McManus.
Segundo a diretora, a ideia é identificar possíveis problemas e aprimorar o programa para o lançamento dos próximos editais. “A Capes monitorará e acompanhará como o dinheiro está sendo gasto. Há regras, mas são diretrizes flexíveis. Desejamos saber se esses recursos estão facilitando o trabalho dos pesquisadores e se a qualidade da ciência no país está avançando”.
As próximas paradas da gestora serão Uberlândia, Santa Catarina e São Paulo. “Desde o início, nosso principal objetivo é facilitar a vida de quem realmente se esforça para que as nossas universidades cresçam e sejam reconhecidas no mundo”, enfatiza. Os projetos selecionados pelo edital do Print tiveram início em novembro, com duração de quatro anos. A partir de 2019, R$ 300 milhões serão investidos anualmente pela Capes no programa.