O advogado Bruno Ricelli, da Coligação “A Esperança no Trabalho” no município do Conde, que é encabeçada pela professora Márcia Lucena (PSB), acusou a coligação da prefeita Tatiana Corrêa (PT do B), que disputa à reeleição, de armar um boicote para tentar frustrar o deslocamento de eleitores para um comício, na noite de ontem (23), na comunidade Terras Belas.
Conforme o advogado, um motorista de uma caçamba amarela, que seria aliado da atual prefeita, atravessou o veículo em uma das vias, impedindo a passagem dos militantes para o evento, alegando que o carro havia quebrado, no entanto ele se negou a repassar a chave ou deixar mecânicos que participavam da carreata, verificar o problema para tentar tirar o veículo da via.
Nesse momento foi iniciado um impasse, e o advogado da coligação de Márcia Lucena, Bruno Ricelli, decidiu acionar a polícia para evitar alvoroços.
“Quem acionou a polícia fui eu para assegurar a realização do nosso evento que tinha sido perturbado pela coligação de Tatiana. Inclusive o motorista estava acompanhado de alguns seguranças da prefeita, e isso comprova que o movimento era político para impedir o nosso deslocamento”, disse o advogado.
Na presença dos militares, ainda conforme o advogado, o motorista entregou a chave do caminhão à polícia, que repassou para um mecânico da Coligação de Márcia Lucena e foi constatado que o caminhão estava apenas com a chave geral desligada, e não com problemas mecânicos. O veículo foi retirado normalmente do meio da via e os militantes da coligação de Márcia Lucena puderam passar. Porém, mais aliados da prefeita se aglomeraram no local e a polícia teve que chamar mais viaturas.
O advogado então solicitou a prisão em flagrante do motorista por crime eleitoral com base no artigo 331 do Código Eleitoral por tentativa de boicote do evento do PSB. Encurralado, o motorista disse estar passando mal e acabou sendo encaminhado para o posto de saúde do Conde. Lá outros militantes e até mesmo a prefeita do Conde, Tatiana Corrêa compareceram para impedir a prisão e mais um tumulto foi gerado.
“Eu pedi que fosse feito o flagrante por crime eleitoral, artigo 331 do Código Eleitoral, com esse cidadão do caminhão e que ele fosse encaminhado à delegacia de Alhandra para lavrar o termo em flagrante. Mas quando isso aconteceu chegou mais gente do grupo da prefeita Tatiana e a polícia chamou mais reforços. Nesse momento o motorista, que apresentava indícios de embriaguez, disse que estava passando mal e foi encaminhado ao posto de saúde do Conde. Lá a turma da prefeita chegou em defesa desse motorista. A própria prefeita estava lá. Então o tenente viu que o tumulto estava se formando e mais viaturas foram acionadas. Depois que o motorista foi liberado, a polícia o encaminhou para a delegacia e firmou o termo de flagrante”, explicou.
Para o advogado, notícias distorcidas sobre o fato representam apenas uma tentativa de vitimizar os verdadeiros responsáveis pela confusão.
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