A abertura de editais para a Polícia Federal e para o Iphan animou muitos concurseiros que andavam desestimulados. Mas não é bom estudar de forma desesperada. O alerta é da professora Ceres Rabello, especialista em direito processual penal e constitucional. ” Isso não garante aprovação e diminui a capacidade de discernimento e entendimento”, explica. Segundo ela, é preciso aliar o estudo a outras estratégias.
“O concurseiro tem que manter seu equilíbrio em dia e para isso precisa tomar alguns cuidados como manter uma rotina de estudos saudável, de 4 a 5 horas diárias, auxiliadas com boa noite de sono, práticas de atividades físicas regulares e a manutenção de suas práticas religiosas, todos esses fatores serão bastante importantes para o rendimento na hora do concurso”, afirma.
Sobre a ansiedade que toma conta de muitos concurseiros, ela condena o uso de medicamentos: “Passei em concurso sem nunca ter tomado nenhum tipo de remédio”.
“Direito constitucional veio enxuto com aqueles enfoques nos direitos fundamentais – artigo 1° ao 17° pesa muito para qualquer banca e para a Cespe não seria diferente. Direito processual penal na parte de inquérito policial, nulidades, prisão, cautelares, restrição de liberdade. Para quem vinha estudando, vai se dar muito bem. E quem não vinha é hora de se deter nos estudos com fé e força”.
A banca organizadora do concurso é Cebraspe, antiga Cespe. Conforme o editla, uma questão errada elimina uma certa. “Na dúvida, não marque, deixe em branco. Não vale a pena o famoso chute”, avisa.