Dados do IBGE

Paraíba tem segunda menor taxa de desemprego do Nordeste, mas nível de desocupação cresceu 13,7% na pandemia em setembro

O nível de desemprego na Paraíba cresceu e passou de 9,8%, em maio, para 13,7%, em setembro.

Paraíba tem segunda menor taxa de desemprego do Nordeste, mas nível de desocupação cresceu 13,7% na pandemia em setembro

O total de pessoas que não estavam ocupadas e que não procuraram trabalho, devido à pandemia ou por falta de oportunidade na localidade, mas que gostariam de trabalhar, tem apresentado queda, desde junho, quando contava com 504 mil pessoas. — Foto:Pixabay/Imagem ilustrativa

A Paraíba apresentou a segunda menor taxa de desemprego do Nordeste, de acordo com dados da PNAD Covid-19, enviados ao ClickPB pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (23). Contudo, o nível de desocupação no estado cresceu e passou de 9,8%, em maio, para 13,7%, em setembro.

A estatística experimental aponta para uma tendência de aumento também em nível nacional, de forma que, mesmo com a alta, o indicador paraibano permaneceu abaixo das taxas médias do país (14%) e do Nordeste (16,9%). Na região, o Piauí lidera em taxa de desocupação, registrando 9,9%.

O IBGE mostra que, no mesmo período avaliado, o número de desocupados na Paraíba, que são as pessoas que estavam sem trabalho, mas tomaram alguma providência para tentar consegui-lo, passou de 141 mil, em maio, para 200 mil, no último mês. Houve, então, um acréscimo de quase 60 mil habitantes nessa situação. No Brasil, o número chegou a 13,5 milhões de desocupados.

“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, explicou a coordenadora nacional da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Em relação ao nível de ocupação paraibano, dado pela proporção entre o número de ocupados e a população em idade de trabalhar, ou seja, com 14 anos de idade ou mais, ficou constatado índice de 39%, o qual permaneceu estável em comparação ao registrado em agosto (39,1%), mas teve queda em relação ao indicador de maio (40,2%). Em setembro, havia cerca de 1,2 milhão de ocupados na Paraíba.

Entre os empregados, a pesquisa também identificou um aumento expressivo no número médio de horas efetivamente trabalhadas, em todos os trabalhos, na Paraíba, que saltou de 23 horas por semana, em maio, para 33 horas, em setembro. Essa alta foi acompanhada pelo valor do rendimento médio real efetivamente recebido em todos os trabalhos, que passou de R$ 1.515, no início do levantamento, para R$ 1.705, no último mês.

Por outro lado, o total de pessoas que não estavam ocupadas e que não procuraram trabalho, devido à pandemia ou por falta de oportunidade na localidade, mas que gostariam de trabalhar, tem apresentado queda, desde junho, quando contava com 504 mil pessoas. O contingente passou de 469 mil pessoas, em agosto, para 449 mil, em setembro.

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