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Quase 40 milhões de trabalhadores estão na informalidade, diz IBGE

Segundo dados do instituto, havia 38,8 milhões de informais no trimestre encerrado em agosto. É o maior número já registrado pela Pnad.

Quase 40 milhões de trabalhadores estão na informalidade, diz IBGE

O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões, novo recorde na série histórica do IBGE. — Foto:Walla Santos

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A informalidade bateu novo recorde no país e já atinge quase 40 milhões de trabalhadores,  informou nesta sexta-feira (27) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Segundo dados do instituto, havia 38,8 milhões de informais no trimestre encerrado em agosto. É o maior número já registrado pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Dos informais, 11,8 milhões são funcionários do setor privado sem carteira e 19,4 milhões são trabalhadores por conta própria que não têm CNPJ. Os demais são trabalhadores domésticos e do setor público.

Com recorde na informalidade, a taxa de desemprego no país caiu para 11,8% em agosto, contra 12,3% no trimestre encerrado maio.

Ao todo, 12,6 milhões de pessoas estão procurando emprego no país. O número representa uma queda de 419 mil pessoas em relação ao trimestre encerrado em maio.

Com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o recuo foi de 0,3 ponto percentual. 

O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões, novo recorde na série histórica do IBGE. Também houve novo recorde no número de empregados sem carteira assinada: 11,8 milhões.

No trimestre encerrado em agosto, 41,4% dos trabalhadores brasileiras estavam na informalidade -conceito que inclui os trabalhadores sem carteira, por conta própria, empregadores sem CNPJ e trabalhadores formais auxiliares.

É o maior percentual desde 2016, quando esse indicador começou a ser calculado.
O crescimento da informalidade indica que o mercado de trabalho brasileiro ainda enfrenta dificuldades para iniciar um processo de retomada.

O maior número de informais pressiona também o rendimento médio do trabalhador, que fechou o trimestre em R$ 2.298. Há um ano, era R$ 2.302.

Nesta semana, o governo Jair Bolsonaro comemorou a retomada do emprego com base em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrou saldo positivo de 121 mil vagas formais em agosto. Foi o quinto mês seguido de alta. 

Segundo a pesquisa do IBGE, o número de empregados com carteira assinada no Brasil ficou estável tanto na comparação com o trimestre anterior, quanto com o mesmo período do ano anterior, em 33 milhões de pessoas.

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