Sem torcida

Comissão do Ministério Público recomenda jogos com portões fechados no Paraibano 2019

Todos os estádios de futebol tiveram reprovados os laudos de prevenção e combate a incêndio e pânico, do Corpo de Bombeiros.

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Estádio Almeidão, em João Pessoa (Foto: reprodução)

Os jogos da 1ª divisão do Campeonato Paraibano de Futebol devem acontecer de portões fechados, caso os gestores não resolvam as irregularidades dos estádios, de acordo com recomendação da Comissão Estadual de Prevenção e Combate à Violência nos Estádios da Paraíba. Na última semana aconteceu uma reunião coordenada pelo procurador de Justiça, Valberto Lira, também coordenador do Núcleo do Desporto e da Defesa do Torcedor (Nudetor).

A comissão expediu recomendação à Federação Paraibana de Futebol (FPF) para realizar os jogos com portões fechados, sem acesso das torcidas.

Todos os estádios de futebol tiveram reprovados os laudos de prevenção e combate a incêndio e pânico, do Corpo de Bombeiros. Já os laudos de segurança de atribuição da Polícia Militar foram aprovados com restrições.

“A preocupação da Comissão é, primeiro com os torcedores paraibanos que nada têm a ver com a desorganização e são, em termos, quem sustenta os clubes pagando ingressos e os próprios clubes que têm um custo para formação de seu plantéis, folha de pagamento, etc. Por conta deles sempre procuramos alternativas”, ressaltou o coordenador da Comissão, o procurador Valberto Lira.

A posição da comissão foi nesse sentido: os gestores deverão apresentar organograma para sanar as irregularidades, na reunião que, a princípio, poderá ser realizada no próximo dia 8 de janeiro. Segundo Valberto Lira, sem as propostas, a comissão não se reunirá. A presidente da FPF, Michele Ramalho, o ouvidor Tassiano Gadelha e o presidente da Comissão de Arbitragem, Arthur Alves, participaram da reunião.

“Expedimos recomendação à FPF com essa posição, ou seja, realização de jogos de portões fechados. Ressaltamos a existência de um TAC assinado pela Sejel, FPF e clubes Botafogo, Campinense, Treze, CSP e Nacional e duas das cláusulas tratam sobre o assunto: a 11ª, Parágrafo Único, diz que: ‘A Federação Paraibana de Futebol, após receber os laudos e se algum deles desaprovar, não designará eventos esportivos para o estádio cuja administração não esteja cumprindo as diretrizes aqui acordadas, se aprovar com restrições, deverá ser cumprido o disposto na cláusula quinta, sob pena de multa, por evento, no valor de R$ 50 mil”; Por outro lado, há também a  cláusula sétima do TAC, que determina: ‘Transcorrido o prazo determinado pelo cronograma, a Federação Paraibana de Futebol-FPF não designará eventos esportivos para o local até que as irregularidades sejam sanadas’”, lembrou o procurador Valberto Lira.

Para a reunião foram convidados todos os 10 clubes que participarão do campeonato e gestores dos estádios: Secretaria de Estado de Juventude Esporte e Lazer – Sejel, gestora do Almeidão, Amigão e Perpetão; o Treze Futebol Clube, dono do Presidente Vargas – PV; Prefeitura Municipal de Patos, proprietária do Estádio Zé Cavalcante; a Prefeitura Municipal de Sousa, proprietária do Marizão e a Federação Paraibana de Futebol (FPF).

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