A diretoria jurídica da Federação Paraibana de Futebol (FPF) acusou o vice-presidente da entidade, Nosman Barreiro, de se utilizar de manobras ilegais para tentar antecipar o processo eleitoral na entidade. “Estamos entrando junto ao Fórum Desportivo Brasileiro para banir Nosman Barreiro do futebol”, disse o diretor jurídico Marcos Souto Maior. O pedido de banimento na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) será impetrado pelo presidente da FPF, Amadeu Rodrigues.
O advogado Marcos Souto desmentiu que a FPF esteja escondendo a prestação de contas relativa ao exercício financeiro de 2015 ou qualquer outra, conforme denúncia protocolada na Justiça por uma equipe de futebol paraibana e uma liga desportiva.
“As prestações de contas já foram realizadas e estão disposição de qualquer clube filiado à entidade liberadas no site da CBF.”, revelou o Diretor.
Segundo Marcos Souto, um dos clubes citados na ação contra a FPF, o Cruzeiro de Itaporanga, está em processo de desfiliação junto à CBF e, portanto, não tem legitimidade para exigir prestação de contas.
“Agora o Cruzeiro esta em processo de desfiliação junto a CBF, não participou durante dois anos de competições, além de não ter alvará de funcionamento. Já a Liga Desportiva de Santa Rita, através do seu presidente, José Roberto, disse-me que não autorizou Nosman a entrar com qualquer ação perante a justiça comum ou desportiva.” Destacou Souto Maior.
O diretor jurídico da FPF disse que vai aguardar ser notificado pela Justiça para contestar a ação. “Não tem legitimidade o Cruzeiro, o foro próprio é na justiça desportiva. Entrar com ação na justiça comum é causa de desfiliação do clube, mas vamos a guardar se é verdade a existência dessa medida judicial.”
Marcos Souto Maior lembra que o vice-presidente foi o primeiro a se manifestar contrário às mudanças no regimento interno da FPF para moralizar a entidade.
O Cruzeiro de Itaporanga e a Liga Desportiva de Santa Rita entraram com uma ação 13ª Vara Cível da Capital para que a FPF convoque uma assembleia geral e apresente as contas referentes ao ano de 2015. As duas entidades pedem ainda o afastamento do presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, em caso de descumprimento.
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