Alison e Álvaro Filho voltam à areia nesta segunda-feira, em jogo válido pelas oitavas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Depois de passarem em primeiro lugar no Grupo D — considerado o mais difícil do torneio de vôlei de praia no Japão — , os brasileiros terão pela frente Gaxiola/Rubio, do México, em partida que vale vaga nas quartas de final do torneio. Este será o primeiro duelo entre as duplas.
“É um time forte, técnico e que jogou bem na fase de grupos. É uma dupla com bloqueio forte e que defende muito bem”, alertou Alison, o Mamute, medalha de ouro nos Jogos do Rio-2016 e prata em Londres-2012.
“Nunca nos enfrentamos antes, estudamos bastante o jogo deles. É um time que tem qualidade, bom volume de jogo, e esperamos uma partida difícil. Agora é decisão, é uma ‘primeira final’, um jogo que se define nos detalhes e estamos preparados”, disse Alvinho.
Alison e Álvaro Filho terminaram em primeiro lugar na chave D, deixando para trás Brouwer/Meeuwsen (Holanda) e Lucena/Dalhausser (EUA). Gaxiola/Rubio se classificou no Grupo B, onde estavam os campeões mundiais Krasilnikov/Stoyanoskiy (RUS), como um dos melhores terceiros colocados do torneio.
Como melhores resultados em 2021, os mexicanos possuem o título da Continental Cup e o vice-campeonato do Grand Slam de Doha, no Catar, pelo Circuito Mundial.
DERROTA
Apontadas como favoritas à medalha de ouro na Olimpíada de Tóquio e líderes do ranking mundial, Ágatha e Duda foram eliminadas nas oitavas do vôlei de praia feminino. Na madrugada de domingo, as brasileiras foram derrotadas pelas alemãs Laura Ludwig (campeã olímpica no Rio-2016) e Margareta Kozuch por 2 sets a 1, com parciais de 21/19, 19/21 e 16/14.
Foi uma extremamente equilibrada, intensa e disputada ponto a ponto. Ágatha e Duda tiveram um match point, mas não aproveitaram. Na sequência do tie-break, a dupla alemã acertou um bloqueio e fechou o jogo na única oportunidade que tiveram. Não foi um bom aniversário para Duda, que completou 23 anos no dia de sua eliminação no Japão.
“Foi por muito pouco. A sensação é muito ruim porque é muito trabalho para chegar até aqui. É dar a vida, sabe… é pegar a vida e entregar para o esporte. A gente acha que merece, batalhou para caramba, mas tem o adversário que também trabalhou”, lamentou Agatha.
Agora, o Brasil tem apenas uma dupla no feminino — Patrícia e Rebecca, que avançaram para as quartas de final.