A Federação Internacional de Automobilismo e a direção da Fórmula 1 cancelaram o GP da Austrália, que seria disputado domingo (15). Outras federações e ligas esportivas também anunciaram medidas para evitar o contágio de torcedores e de atletas.
Cercada de tradição e referências ao passado, a cerimônia de acendimento da chama olímpica teve que lidar com temas urgentes do presente. Não havia público porque a Grécia preferiu a precaução no combate à Covid-19. Entre os convidados, os discursos oficiais foram de menções à saúde pública mundial, a pedidos por ajuda aos refugiados, sustentabilidade e igualdade de gênero, que foi posta em prática quando, pela primeira vez na história, uma mulher foi a atleta escolhida para abrir o revezamento da tocha olímpica: a grega Anna Korakaki, ouro no tiro esportivo no Rio, há quatro anos.
O Comitê Olímpico Internacional e os organizadores dos jogos de Tóquio têm mantido um discurso de que a realização da olimpíada não corre riscos. Mas, a cada dia, o esporte mundial sofre mais restrições por causa da pandemia do novo coronavírus.
Nos Estados Unidos, a liga profissional de basquete foi suspensa por tempo indeterminado depois que um jogador testou positivo para o vírus. A Federação Internacional de Basquete e a Associação Internacional de Tenistas Profissionais tomaram a mesma decisão, suspendendo todas as competições.
Seguindo o exemplo do campeonato italiano, o campeonato espanhol de futebol foi paralisado. A Confederação Sul-Americana adiou o início das eliminatórias da Copa do Mundo. A Seleção Brasileira jogaria no Recife dia 27, contra a Bolívia, e no dia 31 em Lima, contra o Peru. As partidas serão remarcadas. A Conmebol também suspendeu as partidas da Copa Libertadores, que seriam disputadas na semana que vem.
No Brasil, o UFC Brasília anunciou que as lutas vão acontecer sem a presença de público. Será o primeiro evento esportivo de portões fechados no país por causa do novo coronavírus.