Rosilene foi condenada no mês de janeiro pelo juiz Geraldo Emílio Porto, da 7ª vara Criminal de João Pessoa — Foto:Reprodução
A ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, recorreu da condenação à prisão de cinco anos e 50 dias em regime semiaberto pelo crime de furto duplamente qualificado (abuso de confiança e concurso de pessoas). Ela foi condenada no mês de janeiro pelo juiz Geraldo Emílio Porto, da 7ª vara Criminal de João Pessoa.
Rosilene é acusada de desviar R$ 15 mil em materiais esportivos enviados para a FPF pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que deveriam ser destinados aos clubes amadores da Paraíba. As entregas dos utensílios foram comprovadas pelos depoimentos das testemunhas, mas os objetos até hoje nunca foram encontrados.
A apelação junto ao Ministério Público do Estado da Paraíba foi protocolada pela defesa de Rosilene e o processo deve ser analisado pelo promotor responsável em trinta a sessenta dias. Depois que o processo seja analisado, deverá seguir seu trâmite normal e poderá chegar até o Tribunal de Justiça da Paraíba.
Rosilene Gomes comandou a FPF por 25 anos, de 1989 até 2014, quando foi destituída do cargo através de liminar por ação movida pelo Auto Esporte, que denunciava irregularidades nas eleições da entidade no ano de 2010. Após a sua saída da presidência, uma Junta Administrativa foi formada e passou a decidir os rumos do futebol estadual, até a eleição do atual presidente, Amadeu Rodrigues, em 2015.
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