Seleção Brasileira

Tite explica novidades em convocação: ‘Está aberto’

Para os dois últimos jogos da temporada 2017, Tite manteve a base que assegurou a classificação para a Copa do Mundo

Tite explica novidades em convocação: 'Está aberto'

O técnico Tite e o coordenador da seleção, Edu Gaspar, concederam entrevista — Foto:Lucas Figueiredo/CBF

O técnico Tite anunciou nesta sexta-feira (20) a lista de jogadores convocados pela seleção brasileira para os amistosos contra Japão e Inglaterra, no próximo mês, na Europa. As partidas serão disputadas em Lille, na França, e em Londres, respectivamente. Entre as novidades estão os retornos dos meios-campistas Giuliano (Fenerbahçe) e Diego (Flamengo), e dos atacantes Douglas Costa (Juventus) e Diego Souza (Sport).

“Estamos sempre observando. Todos eles. O Diego vem para seleção para jogar de área a área, não como ele joga no Flamengo, e eu vejo ele nestas condições”, explicou Tite sobre o atleta rubro-negro. “Já o Diego Souza é um jogador da bola área, da retenção, da qualidade individual”.

Para os dois últimos jogos da temporada 2017, Tite manteve a base que assegurou a classificação para a Copa do Mundo através das Eliminatórias Sul-Americanas, com a melhor campanha do classificatório. Ainda assim, voltou a apresentar novidades na relação.

“[Com o fim das Eliminatórias] esse é um segundo estágio, são etapas que vamos construindo e passando. Teve a etapa de classificação, depois crescimento e consolidação da equipe, sem desestruturar. Eu não tenho competência para mudar sete ou oito jogadores e dar uma real avaliação dele. Essa terceira etapa contra equipes europeias e asiáticas, daqui a pouco uma equipe africana. Criar possibilidades de enfrentamento desse nível”, resumiu.

Confira os principais trechos da entrevista coletiva do técnico Tite:

Jogadores que atuam no Brasil:

“A seleção é o principal, mas associando ao fato de não prejudicar os clubes e a competição. Analisamos em diversos momentos. Se tivesse dois jogadores da mesma equipe, não iria convocar. Neste momento não teve influência, pois não posso tirar do atleta a oportunidade de estar na Copa do Mundo. Se eu fosse atleta pensaria “’mereço uma chance e não vou porque minha equipe…’. Não foi pesado, mas sim o que a gente entende qualidade técnica e merecimento de estar na seleção”.

Alex Sandro e a briga na lateral esquerda:

“Parece que está fechado com dois atletas de altíssimo nível, Marcelo e Filipe Luís, e aí surge o Alex Sandro diante de lesionados. Isso não tira a oportunidade. Não está fechado nada, eles vão concorrer de forma leal. Eu usei o termo ‘competição’. Uma equipe coopera para jogar bem, mas compete para ser convocado e ser titular. Eu já tenho noção do Filipe e do Marcelo, das pessoas e qualidade que têm. Está aberto, e eu falo ‘durma com esse barulho’. Não fica nenhuma situação alijada, esse é um exemplo [da disputa por posições]”.

Douglas Costa:

“Nós o convocamos em alguns momentos, mas ele teve problemas [lesões], e isso retirou dele a possibilidade de um melhor desempenho. [No Bayern de Munique-ALE] A época Guardiola foi melhor que a do Ancelotti, para ele, e depois ele teve uma transferência [para Juventus-ITA], e o Allegri fez uma boa observação. Os jogos que observamos contra Torino-ITA e Sporting-POR, esse período de observação do jogador, que está retomando o seu nível natural”.

Revezamento de capitães:

“Tem uma ideia por trás: responsabilidade que todos temos que assumir. Porque senão falam do técnico, do capitão. Tem que ser todos os atletas, toda a comissão técnica. Não dá para botar a responsabilidade em um. Um exemplo que ficou na minha memória, o Didi foi buscar a bola dentro do gol, e vocês colocaram ‘Que atitude!’. E eu falei na hora: ele não era o capitão, era o Bellini. Ele teve o comportamento de capitão. Cada componente tem que ter o comportamento de capitão, independente da prática. E não expor de forma pública o cara que vai marcar. Futebol não é assim”.

Novas oportunidades:

“O ideal e o real, de novo. O ideal seria ter tempo para dar mais oportunidades, o real é que vai fechando o leque de oportunidades e números de atletas. Estamos abertos a um Gabriel Jesus, que surgiu no Palmeiras. O leque vai se fechando pelo pouco tempo até a Copa do Mundo”.

Briga por posições:

“Fica aberta a possibilidade, preciso entender as funções dos atletas no dia a dia. Mas tem outros setores, do meio para a frente está mais aberto, mas tem outros setores. Com relação aos goleiros, tem a avaliação mais específica do Taffarel, essa avaliação fina. Lateral tem a oportunidade de ver o Danilo atuando, mas tem Rafinha, Fagner. Está aberto. Jemerson também. Abre-se um leque com mais tempo de observação. Minha amostragem fica melhor, vou ser mais justo e minha possibilidade de errar é menor. De jogadores de frente, o Firmino também faz jogador de lado. Ele pode fazer, numa função parecida com a do Coutinho. Tem o Diego, que pode fazer função mais avançada, com características diferentes do Gabriel Jesus, que precisa de infiltradores. Consegue ter e fica aberto do meio para frente sim, mas atrás também tem uma parcela”.

Casemiro e Fernandinho juntos:

“Vai ser agora, a partir dessa oportunidade. Só tomo cuidado para não adiantar essa informação, mas colocá-la no condicional para que veja nos treinos. Continua hipotético, usar Casemiro e Fernandinho juntos. Uma coisa é a teoria, outra é o que o campo fala. A avaliação pode não ser com Paulinho, mas pode ser. Pode não ser com Renato Augusto, mas pode ser. A tendência é que seja com Coutinho, ajuste de peças, combinação de funções. Fernandinho pela esquerda, fazendo a função do Renato, e Coutinho pela direita, para que possa ser o infiltrador”.

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