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Argentina aumenta medidas restritivas contra covid-19 até fim de fevereiro, mas retoma as aulas presenciais

Estudantes e professores estão isentos das novas proibições do uso de transporte público.

Argentina aumenta medidas restritivas contra covid-19 até fim de fevereiro, mas retoma as aulas presenciais

A província de Buenos Aires, a mais populosa do país, está programada para iniciar o ano letivo em 1º de março, de modo que este decreto presidencial ainda não se aplica a ela. — Foto:Juan Mabromata/AFP

O governo da Argentina prorrogou nesta sexta-feira (29), até 28 de fevereiro, as medidas de distanciamento social, preventivo e obrigatório inicialmente em vigor até o final de janeiro, mas anunciou o retorno das aulas presenciais, inativas desde o início da pandemia de covid-19.

Fevereiro é o mês em que a cidade de Buenos Aires e alguns outros distritos começam com o ano letivo após as férias de verão, e o governo do presidente Alberto Fernández ordenou que “possam ser retomadas” as aulas em sala – assim como as atividades extracurriculares – e que cada jurisdição avalie uma hipotética suspensão “de acordo com a situação epidemiológica”.

Fontes oficiais informaram em comunicado que o decreto presidencial será publicado durante o fim de semana e que a reativação das aulas “será implementada de acordo com os parâmetros do Conselho Federal de Educação”.

Além disso, elas indicaram que, se for “necessário” reduzir a circulação de pessoas para mitigar a propagação do coronavírus, “devem ser implementadas políticas de saúde que priorizem o funcionamento” das escolas e de suas aulas.

Estudantes e professores estão isentos das novas proibições do uso de transporte público.

A província de Buenos Aires, a mais populosa do país, está programada para iniciar o ano letivo em 1º de março, de modo que este decreto presidencial ainda não se aplica a ela.

“Os dois parâmetros de risco sanitário [razão e incidência] que as províncias devem continuar levando em conta para a restrição da circulação noturna permanecem em vigor”, disse o governo em relação ao toque de recolher sugerido no início do verão, em vista do aumento de casos detectados há um mês.

Poucos dias atrás, a tendência é a oposta e, se há algumas semanas o número de 13 mil infecções diárias chegou a ser ultrapassado, hoje o número de casos é inferior a 10 mil.

Nesta sexta-feira (29), o Ministério da Saúde relatou 9.838 novos contágios pelo coronavírus Sars-CoV-2, elevando o total de casos desde o início da pandemia para 1.915.362. Já o total de mortes é de 47.775, com 174 mortes confirmadas nas últimas 24 horas.

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