Europa

Em Portugal, quem recusar vacina da AstraZeneca vai para o fim da fila

De acordo com profissionais de saúde, a rejeição às doses da AstraZeneca aumentou nas últimas semanas, após a polêmica investigação de possíveis efeitos colaterais após a aplicação.

Em Portugal, quem recusar vacina da AstraZeneca vai para o fim da fila

Ao invés de receber uma dose produzida por outro fabricante (Pfizer ou Moderna, que também são usadas no país), quem não quiser a vacina da AstraZenenca perderá o lugar na fila de vacinação e terá de esperar por uma nova oportunidade. — Foto:Reprodução

LISBOA, PORTUGAL (FOLHAPRESS) — Prestes a retomar o uso da vacina da AstraZeneca, após uma interrupção preventiva seguida por vários países europeus, Portugal vai mandar para o fim da lista aqueles que se recusarem a receber o imunizante da farmacêutica.

Ao invés de receber uma dose produzida por outro fabricante (Pfizer ou Moderna, que também são usadas no país), quem não quiser a vacina da AstraZenenca perderá o lugar na fila de vacinação e terá de esperar por uma nova oportunidade.

De acordo com profissionais de saúde, a rejeição às doses da AstraZeneca aumentou nas últimas semanas, após a polêmica investigação de possíveis efeitos colaterais após a aplicação.

“Já houve rejeições [à vacina da AstraZeneca] antes e agora deverá haver mais. Mas recusar é impossível à partida. A orientação é: o paciente não escolhe a vacina. Não podemos eliminar a pessoa da lista, o que dizemos é que vai ter que esperar, correndo o risco de não ser vacinada”, diz o presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar, Diogo Urjais, citado pelo jornal Público.

O coordenador da força-tarefa de vacinação em Portugal, vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, também ressaltou a impossibilidade de escolha da “marca” da vacina.
“O princípio no processo de vacinação é a não escolha da vacina, porque as vacinas aprovadas são igualmente boas e seguras”, afirmou.

Após o anúncio de que a vacina da AstraZeneca foi considerada segura e eficaz pela EMA (Agência Europeia do Medicamento), o governo português realizou, na quinta-feira (19), uma entrevista coletiva conjunta entre várias esferas de cuidados de saúde para anunciar a volta do imunizante ao plano de vacinação nacional.

O primeiro-ministro, António Costa, já havia saído publicamente em defesa da vacina, ao anunciar que, ele próprio já havia recebido a primeira dose da AstraZeneca.

“Toda a evidência científica demonstra que vacina é segura e efetiva. Digo isto com a tranquilidade de eu próprio estar a ser vacinado e já ter tomado a primeira dose da AstraZeneca”, afirmou.

“Aguardo, aliás, com ansiedade a minha segunda dose em maio”, completou o premiê.
Até quinta-feira (18), Portugal , que tem cerca de 10 milhões de habitantes, já aplicou s 1.235.136 doses de vacinas contra a Covid-19. Cerca de 8,6% dos portugueses já receberam a primeira dose, e 3,6% já completaram o esquema de vacinação.

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