Inusitado

Grupo religioso devoto de Maradona realiza seu primeiro batismo no México

O lugar é fruto de uma "epifania" de Marcelo Salvador Buchet, um argentino de 45 anos que cresceu em Buenos Aires, mas mora no México há 20 anos e se dedica à indústria gastronômica.

Grupo religioso devoto de Maradona realiza seu primeiro batismo no México

Vicente Avendaño, sacerdote da Igreja Maradoniana do México, em San Andrés Cholula, Estado de Puebla, posa no primeiro aniversário da morte de Diego Maradona. — Foto:José Castañares/AFP

Um ano após a morte do capitão da “Albiceleste” e campeão mundial de futebol, fiéis se aglomeraram na igreja aberta em homenagem ao ídolo Diego Maradona. No centro, um altar com um busto dourado do “pibe de oro”, e uma réplica do troféu da Copa do Mundo da Fifa.

Religião e Maradona possuem um vínculo especial, e não só na Argentina. Natalia, nascida há apenas um mês, foi esta semana o primeiro bebê mexicano a ser batizado por um grupo religioso dedicado ao falecido ídolo argentino do futebol, Diego Armando Maradona, em uma igreja “Maradoniana” localizada em San Andrés Cholula, no estado de Puebla.

O lugar é fruto de uma “epifania” de Marcelo Salvador Buchet, um argentino de 45 anos que cresceu em Buenos Aires, mas mora no México há 20 anos e se dedica à indústria gastronômica.

“É uma loucura que comecei a idealizar para os amantes do futebol, e hoje é um dia especial, lembremos do primeiro aniversário da morte de Diego, aqui damos as boas-vindas a todos que quiserem participar [do batismo]”, disse à agência France Presse.

O grupo, que não tem registro governamental nem o estatuto oficial de “igreja”, funciona há quatro meses num local com cerca de 20 metros quadrados, e não tem fins lucrativos.

“As pessoas vêm para falar de futebol, para falar sobre Diego e ver seus vídeos, também para beber mate, e vamos começar a realizar práticas contra vícios”, disse Buchet.

‘Batismo maradoniano’

O argentino Marcelo Buchet, em frente à igreja Maradoniana do México, em San Andrés Cholula, no estado de Puebla, em 25 de novembro, dia do primeiro aniversário da morte de Diego Maradona — Foto: José Castañares/AFP

O fã de Maradona e criador da igreja homônima explicou que tinha planejado começar com os “batismos e casamentos” no próximo ano, mas que, “de repente, eles foram solicitados a batizar a pequena Natalia”.

“Algumas crianças vieram do México e acabamos de batizar a primeira menina ‘maradoniana’, o primeiro batismo ‘maradoniano’ acabou de acontecer, não planejamos e aconteceu”, acrescentou.

No entanto, ele reconheceu que o batismo é uma espécie de brincadeira, como tirar uma ‘selfie’ em um lugar especial. “É uma memória pessoal, é algo teu, é algo que você não vai esquecer”, explicou.

O pequeno altar possui mais velas do que o habitual e conta com arranjos de flores, enquanto as cadeiras do interior são cobertas com camisas dos times em que o inesquecível camisa 10 jogou.

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