Europa

Internações hospitalares por Covid-19 na França superam as da primeira onda

Nos últimos dias, foram registradas uma hospitalização a cada 30 segundos e uma admissão à terapia intensiva a cada 3 minutos; UTIs estão com 95% de suas capacidades ocupadas.

Internações hospitalares por Covid-19 na França superam as da primeira onda

Paciente com Covid-19, trazido da região de Lyon, onde hospitais estão lotados, é recebido por equipe do hospital Hautepierre, em Strasbourg, na França, na quinta-feira (12). — Foto:AP Photo/Jean-François Badias

As internações por coronavírus na França já excedem as da primeira onda, com mais de 32 mil pacientes atualmente em hospitais, anunciou o primeiro-ministro francês, Jean Castex, nesta quinta-feira (12).

“Nos últimos dias, registramos uma hospitalização a cada 30 segundos e uma admissão à terapia intensiva a cada 3 minutos”, disse o primeiro-ministro francês em entrevista coletiva.

No total, 4.803 pessoas estão atualmente em terapia intensiva em toda a França, o que corresponde a 95% das capacidades totais.

Diante desta situação de saúde, “seria irresponsável suspender ou mesmo flexibilizar o dispositivo de confinamento”, disse o primeiro-ministro, que enfrenta a indignação de comerciantes que exigem um relaxamento das medidas em vigor.

O presidente francês, Emmanuel Macron, decretou um novo confinamento a nível nacional no dia 30 de outubro, o que obriga ao fechamento de negócios considerados não essenciais.

Atualmente, os franceses só podem sair de casa para trabalhar, quando não podem fazer isso de casa, ir a uma consulta médica, ajudar um parente, fazer compras essenciais ou sair rapidamente para fazer exercícios ou dar um passeio perto de casa.

Segundo Jean Castex, o fechamento de todas as lojas não essenciais (livrarias, lojas de roupa, floriculturas, cabeleireiros etc) e a diminuição do número de viagens devido ao aumento do teletrabalho fez o número de contaminações cair em 16% nesta semana.

Mas o primeiro-ministro pediu “prudência” porque “essa tendência é recente e frágil”.

Um “relaxamento” do confinamento poderia ser cogitado no dia 1º de dezembro, caso se confirme uma queda na curva de contágio, disse o primeiro-ministro, mas excluiu que bares, restaurantes ou academias reabram nessa data.

A França acumula 42 mil mortes por Covid-19 desde o início da epidemia, em março.

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