
A revista semanal satírica “Charlie Hebdo” publicou nesta quarta-feira charges do profeta Maomé, em uma decisão criticada por autoridades francesas que enviaram a polícia para proteger os escritórios do semanário.
A capa da revista mostra um judeu ortodoxo empurrando uma figura de turbante em uma cadeira de rodas e várias caricaturas do profeta, incluindo algumas em que ele aparece nu.
A publicação aconteceu em meio à indignação generalizada sobre um filme anti-Islã postado na Internet. O chanceler francês Laurnte Fabius criticou a decisão da “Charlie Hebdo” e disse que ordenou a segurança reforçada em escritórios diplomáticas no mundo muçulmano.
Os escritórios em Paris da “Charlie Hebdo” foram bombardeados em novembro do ano passado após a publicação de outra caricatura de Maomé. Em 2005, caricaturas dinamarquesas do profeta provocaram um onda de protestos violentos em todo o mundo muçulmano que matou pelo menos 50 pessoas.