Soterrados

Sobe para 41 número de mortos em queda de ponte em Gênova

Foi encontrado um veículo entre os blocos de cimento com três pessoas dentro, sendo um casal e uma criança de 9 anos.

Sobe para 41 número de mortos em queda de ponte em Gênova

Entre os 15 feridos contabilizados, dez ainda permaneciam hospitalizados nessa sexta-feira (17), sendo seis deles em estado grave — Foto:Reprodução

O número de mortos na queda do viaduto na cidade italiana de Gênova subiu para 41, depois de os bombeiros encontrarem entre os blocos de cimento um veículo com três pessoas, sendo um casal e a filha de 9 anos. Segundo a imprensa local, a identidade das vítimas ainda não foi divulgada, mas acredita-se que seja a família Cecala, que estava desaparecida desde a última terça-feira (14), quando o acidente ocorreu.

As últimas três vítimas encontradas somam-se às 38 identificadas até o momento. Duas pessoas ainda estão desaparecidas, de acordo com dados da Proteção Civil.

O carro foi encontrado completamente esmagado por um enorme bloco de cimento que formava parte do pilar que desabou, na margem esquerda do rio Polcevera.

Itália cumpre neste sábado (18) um dia de luto nacional e será celebrado um funeral de Estado por todas as vítimas, presidido pelo cardeal e arcebispo de Gênova, Ángelo Bagasco, e com a presença do poresidente da República, Sergio Mattarella, e do primeiro ministro, Giuseppe Conte.

Um funeral envolto em polêmica, já que 20 das famílias das vítimas decidiram não participar do evento realizado pelo governo, preferindo, assim cerimônias privadas. No local do acidente, as equipes de resgate continuam à procura de vítimas nos escombros.

Na quinta-feira, o procurador da cidade italiana de Génova, Francesco Cozzi, admitiu que poderão existir, ainda, de dez a 20 pessoas ainda soterradas nos escombros. O governo de Itália já admitiu que será “inevitável” que o número de mortos aumente à medida que os trabalhos de resgate sejam realizados.

Entre os 15 feridos contabilizados, dez ainda permaneciam hospitalizados nessa sexta-feira (17), sendo seis deles em estado grave.

O executivo italiano exigiu a demissão da direção da empresa Autostrade per l’Italia, filial da Atlantia e responsável pela gestão da ponte Morandi, bem como atribuiu parte da responsabilidade da tragédia às restrições orçamentais impostas pela União Europeia (UE).

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