Derrotado por Donald Trump nas primárias republicanas, o senador pelo Texas Ted Cruz anunciou nesta sexta-feira (23) seu apoio ao magnata na eleição para presidente dos Estados Unidos, que será realizada de 8 de novembro.
“Após meses de considerações, orações e exame de consciência, decidi que votarei no candidato republicano Donald Trump”, escreveu Cruz em seu perfil no Facebook. Segundo ele, a decisão foi tomada por dois motivos: para manter sua promessa de apoiar quem quer que fosse o indicado pelo partido e para derrotar a democrata Hillary Clinton, a quem ele chamou de “totalmente inaceitável”.
Na convenção republicana de julho passado, o senador havia sido vaiado pelo público ao recusar dar seu apoio a Trump, com quem protagonizara uma dura batalha durante as prévias, muitas vezes descendo ao nível das ofensas pessoais e contra suas respectivas esposas.
Cruz chegou a ser considerado o principal adversário do bilionário e terminou as primárias em segundo lugar, mas a verdade é que em nenhum momento chegou a ameaçar de fato a indicação de Trump.
Polêmicas
A trajetória de Trump tem sido cercada de polêmicas desde que o magnata anunciou que pretendia participar da corrida à Casa Branca. A mais recente ocorreu na quinta-feira (22), quando a sua chefe de campanha no estado de Ohio, Kathy Miller, renunciou à função após dizer que o “racismo começou” no mandato do atual presidente, Barack Obama. Ela culpou os próprios negros “por não terem sucesso” em suas vidas profissionais e disse que o movimento “Black Live Matter” – que luta contra a segregação racial e a repressão policial – é uma “estúpida perda de tempo”. As declarações geraram mal-estar entre a equipe do empresário, o que provocou a queda de Kathy.
Disputa acirrada
A disputa nas urnas entre Trump e Hillary promete ser bastante acirrada. Pesquisa divulgada no dia 21 pela rede “NBC” e pelo “Wall Street Journal” mostra a candidata democrata com 43% das intenções de voto, seis pontos percentuais à frente de Trump, com 37%. No início de agosto, outro levantamento mostrava que Hillary tinha a preferência de 50% dos eleitores.
Outra polêmica ocorreu em julho, durante a convenção do Partido Republicano. Na ocasião, Melania Trump fez um discurso que plagiou uma fala de Michelle Obama quando Barack Obama ainda disputava a nomeação do Partido Democrata, em 2008. O responsável pelo discurso admitiu o plágio e pediu desculpas.
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