EUA

Twitter acusa Musk de tentar atrasar compra da rede social e pede que julgamento não seja adiado

Empresa pede julgamento em setembro para garantir que o financiamento do acordo permaneça em vigor.

Twitter acusa Musk de tentar atrasar compra da rede social e pede que julgamento não seja adiado

Twitter acusa Musk de usar 'táticas de atraso' para prejudicar empresa na opinião pública. — Foto:Britta Pedersen-Pool/Getty Images

O Twitter acusou nesta segunda-feira (18) Elon Musk de tentar “desacelerar” o processo da empresa para manter a compra de US$ 44 bilhões da rede social e pediu um julgamento em setembro para garantir que o financiamento do acordo permaneça em vigor, de acordo com um tribunal, apontou a agência de notícias Reuters.

“Milhões de ações do Twitter são negociadas diariamente sob uma nuvem de dúvida criada por Musk”, escreveu a empresa. “Nenhuma empresa pública desse tamanho e escala já teve que suportar essas incertezas.”

O Twitter acusou Musk de usar táticas de atraso para prejudicar a empresa no tribunal da opinião pública, disse o jornal norte-americano CNBC.

“A data mais cedo possível para o julgamento é imperativa”, disseram os advogados da rede social. “Essa disputa muito pública prejudica o Twitter a cada dia que Musk viola. Musk amplifica esse dano usando a própria plataforma da empresa como um megafone para menosprezá-la”.

O Twitter processou Musk e pediu a um juiz de Delaware que ordene que ele conclua a fusão ao preço acordado de US$ 54,20 por ação.

A empresa disse que se Musk for obrigado a fechar o acordo, ainda poderá levar meses de litígios adicionais para fechar o financiamento da dívida, que expira em abril. Por esse motivo, o Twitter pediu ao juiz que rejeitasse a proposta de Musk de realizar o julgamento em fevereiro.

Briga judicial

O Twitter abriu o processo contra Musk na última terça-feira (12), quatro dias depois de o bilionário anunciar que estava desistindo do negócio. Ele alega que a empresa violou os termos ao não responder pedidos de informações sobre contas falsas ou de spam.

A rede social diz que os perfis fake representam menos de 5% de sua base de 229 milhões de usuários, mas Musk diz que sua análise parcial a partir dos dados fornecidos pela companhia mostram que o número é maior.

Na segunda-feira (11), a empresa declarou que não violou nenhuma das obrigações.

A saída de Musk do negócio ocorreu três meses depois que ele chegou a um acordo com o conselho de administração do Twitter. Antes da oferta da compra, ele já tinha adquirido 9% das ações da rede social.

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