Sem obstáculos

Aesa diz que rio Paraíba está apto a receber águas da transposição, mas MPF teme assoreamento

O presidente da Aesa informou ainda que deve ser montada na cidade de Monteiro uma plataforma que vai abrigar todos os dados sobre a transposição na Paraíba

Aesa diz que rio Paraíba está apto a receber águas da transposição, mas MPF teme assoreamento

O Ministério Público Federal da Paraíba, por sua vez, quer informações sobre vazão da água da transposição do rio São Francisco no estado — Foto:Divulgação

O presidente da Agência Executiva da Gestão das Águas da Paraíba (Aesa-PB), João Fernandes, garantiu nesta terça-feira (14) que o rio Paraíba está apto para receber as águas da transposição do Rio São Francisco. “Todo e qualquer empecilho suspeito são removidos para não atrapalhar o transcurso das águas da transposição”, disse.

O presidente da Aesa informou ainda que deve ser montada na cidade de Monteiro uma plataforma que vai abrigar todos os dados sobre a transposição na Paraíba.
 
De acordo com João Fernandes, equipes da Aesa estão fazendo uma ‘varredura’ completa entre o município de Monteiro, porta de entrada do Eixo Leste da transposição, Camalaú e Cabaceiras, para remover qualquer suspeita que possa obstruir o transcurso das águas da transposição.

O presidente da Aesa manteve a previsão de que as águas da transposição cheguem a Campina Grande dentro de 30 a 45 dias. “Se o Ministério da Integração Nacional cumprir o firmado, a liberação de 9 metros por segundo, a meta será alcançada”, diz ao lembrar que na última sexta-feira a vazão chegou apenas a 4,2 metros por segundo.

O Ministério Público Federal da Paraíba, por sua vez, se mostra preocupado com um possível assoreamento do Rio Paraíba; bem como para saber quando as águas do São Francisco chegarão ao açude Epitácio Pessoa (Boqueirão), que abastece Campina Grande e região.

O MPF-PB  pediu informações sobre vazão da água da transposição do rio São Francisco no estado. A Procuradoria  quer saber, por exemplo, qual a vazão entregue pelas bombas que enviam água para o canal da transposição da cidade de Monteiro; qual a vazão entregue no leito do Rio Paraíba (final do canal na cidade de Monteiro); e qual a vazão que está chegando ao açude de Poções e irá percorrer na obra de tomada complementar de água (“rasgo”).

O MPF pondera que as bombas que hoje auxiliam a execução das obras do Pisf no eixo leste, meta 3L, oriundas do governo de São Paulo, eram operadas no sistema Cantareira, portanto, não foram idealizadas/projetadas para a presente situação específica. Considera, ainda, que no decorrer da reunião realizada em 08 de março, na cidade de Monteiro, não foi possível estimar a vazão fornecida, uma vez que estaria havendo uma configuração (parametrizando) do sistema de bombeamento. Por fim, o MPF/PB alerta que é visível na cidade de Monteiro que a passagem da água ocorre de forma lenta, a indicar baixa vazão. 

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