Após três empresas de limpeza urbana terem seus contratos com a Autarquia Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa (Emlur) rescindidos, os trabalhadores resolveram fazer uma manifestação em frente ao Centro Administrativo da prefeitura, na manhã desta segunda-feira (12).
Os trabalhadores da LimpMax afirmam que o pagamento do salário do mês está atrasado. Já as empresas Beta Ambiental e Limpebras Engenharia se queixam que o rompimento dos contratos foi repentino e injustificado.
Os contratos com as três empresas foram rompidos no dia 29 de março, devido a “inexecução parcial ou total dos contratos”. A prefeitura afirma que as empresas não tinham condições de realizar os serviços acordados.
A Emlur divulgou nota em que garante que, apesar do protesto, o serviço de coleta de lixo domiciliar segue ocorrendo normalmente e que a situação dos trabalhadores será discutida em audiência com o Ministério Público do Trabalho nesta terça-feira (13). Além disso, o superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, afirmou em vídeo que se reunirá com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Limpeza Urbana da Paraíba (Sindlimp-PB) ainda na tarde desta segunda-feira.
Confira a nota da Emlur e o vídeo divulgado:
A Autarquia Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa (Emlur) reafirma o compromisso de cumprir as garantias trabalhistas aos empregados das empresas contratadas para realizar a limpeza urbana da cidade de João Pessoa, que tiveram seus contratos rescindidos no mês de março. A garantia foi dada pelo superintendente Ricardo Veloso. Os detalhes serão discutidos numa nova reunião com representantes do SindLimp (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza Urbana) nesta segunda-feira (12), às 14h30, no Centro Administrativo Municipal (CAM).
Na tarde desta terça-feira (13), às 16h30, a situação dos trabalhadores será discutida em audiência com o Ministério Público do Trabalho.
O superintendente Ricardo Veloso também reforça que a coleta domiciliar de João Pessoa segue sem alterações.