Reajuste dos salários foi determinado pelo MEC (Foto: Walla Santos)
A Secretaria de Educação do Município de João Pessoa montou um plano de retorno gradual das aulas presenciais na Capital, mas a data de retorno ainda segue indefinida. De acordo com a secretária América Castro, na rede municipal há 187 unidades de ensino, sendo 87 da educação infantil. Ao todo, 71 mil alunos matriculados neste ano. Desse total, 12 mil são novatos.
De acordo com América Castro, esse plano de retomada das atividades presenciais foi discutido com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e com o Sindicato de Trabalhadores em Educação do Município. No entanto, a pasta ainda aguarda a estabilização dos casos da Covid-19 para que ocorra a volta de forma segura e gradativa.
“Estamos nos reorganizando para a retomada das aulas, essas datas já foram remarcadas duas vezes nas conversas com Ministério Público e com o Sindicato, mas infelizmente vieram as ondas da Covid-19 e recuamos”, frisou, em conversa ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, desta segunda-feira (14), destacando que as aulas de 2021 tiveram início no dia 8 de fevereiro no modelo remoto.
Agora a pasta espera uma redução do casos de coronavírus na cidade. “Estamos aguardando a estabilização dos casos da onda da Covid-19, a orientação dos órgãos de vigilância sanitária, conversando com o Sindicato para começar as nossas atividades gradativamente – presencial e remota, sem data definitiva para isso acontecer. Criamos os comitês setoriais das escolas e estamos sim nos preparando para a retomada”, disse, como o ClickPB acompanhou. Pelo menos 80% dos servidores da rede municipal já foram vacinados.
“O plano de retomada das atividades está dividido em quatro eixos. A gente tem o eixo de governança – trata do diagnóstico e planejamento da retomada. O segundo eixo são as orientações sanitárias para proteção de todos os servidores com cuidado e usod as medidas relativas a proteção. O eixo três, que é o eixo pedagógico, são as estratégias do ensino híbrido e reorganização e como também adequações do planejamento pedagógico. E o último eixo, que não quer dizer que tenha que estar no fim, é o acolhimento psicossocial onde teremos o acolhimento e espaço de fala e escuta de alunos e professores”, frisou.