Política

Exposição no Planalto celebra Dia Internacional da Síndrome de Down

O projeto foi idealizado pelo Diário da Inclusão Social, um grupo de mães que se dedica à inclusão social e a mostrar o potencial de pessoas com síndrome para o trabalho.

Exposição no Planalto celebra Dia Internacional da Síndrome de Down

A inclusão no ambiente de trabalho de pessoas com Síndrome de Down é um estímulo para o seu desenvolvimento e conquista de mais qualidade de vida, ressaltou o Ministério da Economia, em nota. — Foto:Reprodução

O Palácio do Planalto exibe, de hoje (21) até segunda-feira (25), a exposição de fotografias feitas por pessoas com Síndrome de Down. O projeto foi idealizado pelo Diário da Inclusão Social, um grupo de mães que se dedica à inclusão social e a mostrar o potencial de pessoas com síndrome para o trabalho.

O grupo aproveita o dia 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down, para dar visibilidade ao projeto. “Todo ano temos feito alguma coisa no sentido de mostrar o potencial desses meninos, para que a sociedade, de maneira geral, possa se conscientizar e respeitá-los, ver que eles têm muitas possibilidades. E por que não a fotografia?”, disse Lurdes Lima, uma das organizadoras do projeto.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, participou da abertura da exposição, e parabenizou os fotógrafos. “Vocês são exemplos de superação”, disse. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Floriano Peixoto, também prestigiou o trabalho do grupo.

Inclusão                               

A inclusão no ambiente de trabalho de pessoas com Síndrome de Down é um estímulo para o seu desenvolvimento e conquista de mais qualidade de vida, ressaltou o Ministério da Economia, em nota. “Causada por uma mutação genética, com a presença de três cromossomos 21 nas células, a Síndrome de Down tem consequências físicas, intelectuais e psicomotoras específicas, mas nenhuma delas impede o exercício de atividade produtiva”, diz o comunicado.

De acordo com a pasta, os auditores-fiscais do trabalho têm uma atuação específica para garantir a inclusão produtiva de pessoas com deficiência mental e intelectual, como acordos para contratação de aprendizes para posterior efetivação.

A legislação brasileira tem normas para a inclusão das pessoas com necessidades específicas no mercado de trabalho. Desde 1991, as empresas com 100 ou mais empregados devem manter em seus quadros uma porcentagem mínima de funcionários com algum tipo de deficiência. Para empregadores que oferecem entre 100 e 200 vínculos empregatícios, esse percentual é de 2%. O número aumenta de acordo com a quantidade de funcionários, chegando a 5% para empresas com 1.001 empregados ou mais.

De acordo com o Ministério da Economia, desde a entrada em vigor da Lei de Cotas, a participação dessas pessoas no mercado de trabalho tem aumentado. Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017 mostram uma tendência de crescimento de vagas ocupadas por pessoas com deficiência mental/intelectual. Foram 34.851 mil contratados naquele ano, contra 32.087 em 2016. A Rais não engloba dados específicos sobre os subtipos de deficiências, mas apenas grupos (física, visual, auditiva, mental/intelectual e múltipla).

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