Às 11h

Governo da Paraíba entrega Centro da Igualdade Racial na próxima sexta-feira, Dia da Consciência Negra

O Centro da Igualdade Racial João Balula, um serviço gratuito do Governo do Estado, vinculado à Semdh, será o 2º do Nordeste e o 4º do País com atendimento para casos de racismo e intolerância religiosa.

Governo da Paraíba entrega Centro da Igualdade Racial na próxima sexta-feira, Dia da Consciência Negra

O serviço tem o propósito de contribuir com a redução das desigualdades raciais e incentivar a equidade racial para a população negra, povos e comunidades tradicionais: quilombolas, indígenas, ciganas e de religião de matriz africana. — Foto:Reprodução

O Centro Estadual de Referência da Igualdade Racial – João Balula será inaugurado, nesta sexta-feira (20), no Dia da Consciência Negra, data que se celebra a existência de Zumbi dos Palmares. Para evitar aglomeração devido à pandemia da Covid-19, o evento será transmitido pelas redes sociais do Governo do Estado, às 11h. 

Durante a noite, às 20h30, o governo promove live-show com a cantora Luedji Luna. A realização da live-show é por meio da parceria entre a Fundação Espaço Cultural com a Secretaria da Mulher e Diversidade Humana (Semdh). O show será no canal TV Funesc no YouTube (/funescpbgov).

Serviço

O Centro da Igualdade Racial João Balula, um serviço gratuito do Governo do Estado, vinculado à Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh), será o 2º do Nordeste e o 4º do País com atendimento para casos de racismo e intolerância religiosa. A sede vai funcionar na Rua Rodrigues de Aquino, nº 220, Centro, em João Pessoa. O nome do Centro é uma homenagem ao militante histórico do Movimento Negro da Paraíba, João Silva de Carvalho Filho, conhecido como João Baula (in memoriam), que atuou no enfrentamento do racismo no Estado. 

“A abertura deste serviço representa um momento de conquista para toda a população negra da Paraíba. Vamos oferecer atendimento para a população afetada com orientação jurídica, psico e socioassistencial. A equipe multidisciplinar foi capacitada durante todo o mês passado, junto com mais de 50 pessoas que integram a Rede de Atendimento para casos de racismo e intolerância religiosa, como Segurança Pública, Ministério Público, delegacias e Conselhos Tutelares”, afirma a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura.

O serviço tem o propósito de contribuir com a redução das desigualdades raciais e incentivar a equidade racial para a população negra, povos e comunidades tradicionais: quilombolas, indígenas, ciganas e de religião de matriz africana (candomblé, umbanda e jurema sagrada).  

Preparação

Para começar a funcionar, os profissionais do Centro de Referência da Igualdade Racial João Balula e da rede de atendimento passaram por um curso de capacitação na Escola de Serviço Público da Paraíba (Espep), em Mangabeira, com duração de 80 horas aulas. A capacitação trabalhou desde os marcos conceituais e regulatórios da política de igualdade racial em vigência no país até as estratégias para o enfrentamento do racismo estrutural, institucional e a intolerância religiosa, com foco na sua superação.

“O processo de capacitação foi fundamental para começarmos o atendimento e contamos com especialistas qualificados nesta área compartilhando conhecimento sobre o tema. A equidade racial só acontecerá com estas políticas de ações afirmativas e com o Centro de Referência de Igualdade Racial João Balula, a Paraíba está no caminho certo”, afirmou José Roberto Silva, gerente de Equidade Racial da Semdh.

Campanha

O governo também realiza uma divulgação com outdoors, spot de rádio, folder, cartazes e mídia digital  do Centro de Referência da Igualdade Racial – João Balula, com a participação nas peças da artista Mariana Uchôa e do professor e historiador Danilo Silva, que aceitaram o convite e enviaram mensagens sobre a importância da implantação do serviço do Governo do Estado. 

“Agradeço a toda minha ancestralidade por estar representado um momento de tanta força, justiça e alegria para nós. Desde a infância, sofro racismo, especialmente por meu cabelo, e fiz questão de representar nesta campanha nossas raízes e resistência. Assim como eu, muitas temos histórias difíceis para contar. E desejo que todas nós tenhamos força e amor para transformá-las em cura”, celebra Mariana Uchôa. 

O professor Danilo Silva disse que “participar da campanha é importante porque significa fazer parte e contribuir para um projeto histórico do movimento social negro, não só da Paraíba, mas do Brasil inteiro”.

16 dias de ativismo +5 – 

Na Paraíba, a Semdh promoverá um calendário de atividades sobre a campanha dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, uma mobilização global com o objetivo de  compartilhar conhecimento e inovação para prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo. No Brasil, a campanha ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. O tema na Paraíba tem como foco as mulheres negras. A mobilização termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

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