Saúde

Organização Mundial da Saúde descarta restrição de amamentação em mães diagnósticadas com coronavírus

De acordo com a entidade, é necessário considerar que esta é uma doença de aparecimento recente, mas que se assemelha com outras como a H1N1.

Organização Mundial da Saúde descarta restrição de amamentação em mães diagnósticadas com coronavírus

Já sobre infecção durante a maternidade, a Organização Mundial da Saúde esclarece que a amamentação pode ser mantida para mães infectadas por este vírus. — Foto:reprodução

Após a detecção de um brasileiro infectado com o coronavírus nesta quarta-feira (26) e a suspeita de mais 20 pessoas em monitoramento pelo Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia em Assistência Pré-Natal e Doenças Infecto-Contagiosas esclareceram sobre os impactos do coronavírus para as gestantes.

Nos casos em que as mães são infectadas, a Organização Mundial da Saúde esclarece que a amamentação pode ser mantida para mães infectadas por este vírus. “A OMS sugere que puérperas em bom estado geral deveriam manter a amamentação utilizando máscaras de proteção e higienização prévia das mãos. Na tradução básica desta orientação a justificativa foi que “Considerando os benefícios da amamentação e o papel insignificante do leite materno na transmissão de outros vírus respiratórios, a puérpera pode amamentar desde que as condições clínicas o permitam”.

De acordo com os órgãos, é necessário considerar que esta é uma doença de aparecimento recente, mas que se assemelha com outras como a H1N1. “Ambas apontam a necessidade imperiosa de suporte avançado de vida para gestantes que podem ter prognósticos materno e gestacional severamente comprometidos. Todos realçam a importância dos cuidados com a dispersão do vírus.  Por sua vez, a infecção pelo H1N1 em gestantes tem vasto suporte na literatura decorrente de sua gravidade e de sua elevada prevalência em todo o planeta.  Até o momento, o cuidado pré-natal e obstétrico projetado para a eventualidade de termos casos de COVID-19 no país será baseado no conhecimento referente ao H1N1, claro considerando sua diferenças”, explicou em carta divulgada. 

A entidade reforça que as gestantes devem manter os cuidados normais de higiene ao longo do pré-natal, “os cuidados serão aqueles usuais com a higienização das mãos, evitar aglomerações, contato com pessoas febris e contato com pessoas apresentando manifestações de infecção respiratória, evitar contato das mãos com boca, nariz ou olhos são as medidas mais efetivas contra a disseminação destas duas infecções”, destacando que, “para o atendimento de gestante classificada como caso suspeito ela deverá utilizar máscara de proteção e o profissional deverá utilizar máscara, luvas, óculos e avental. Dentro das orientações dos planos de contenção da infecção nos hospitais estes casos deverão ser hospitalizados até diagnóstico”, esclarece. 

Ainda segundo nota divulgada, até o momento “não há nenhuma informação sobre o potencial do COVID-19 para causar algum tipo de malformações nos fetos. Com o tempo será possível assumir informações deste tipo com segurança.”

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