Irregularidades

Inquérito apura denúncia de barata na comida e animais no restaurante da UFCG

MPF informou que vai expedir uma recomendação para a que a UFCG resolva os problemas em um prazo de 120 dias

Inquérito apura denúncia de barata na comida e animais no restaurante da UFCG

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) — Foto:Assessoria

O  Restaurante da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus I, em Bodocongó, está sendo alvo de um inquérito civil instaurado pelo Ministério Público Federal na Paraíba (MPF-PB) para investigar irregularidades sanitárias. O processo foi instaurado, a partir de uma denúncia de que animais transitavam na área do refeitório e da existência barata na comida. Na inspeção, outras 30 irregularidades foram constatadas.

De acordo com o MPF, o inquérito civil foi instaurado depois de uma portaria publicada pelo procurador da república, Bruno Galvão Paiva, na última terça-feira (21). No documento, há um relato genérico de barata em uma porção de macarrão servida no RU e da presença de animais, como cachorros, no local do refeitório. Depois da denúncia ser apresentada, o MPF solicitou que fosse realizada uma inspeção sanitária no restaurante. 

Fiscalização – A fiscalização foi realizada no dia 3 de agosto de 2016 pela Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) do município de Campina Grande. A visita começou por volta das 10h e seguiu até o horário do almoço, para avaliar falhas no momento em que a comida era servida.

No relatório de inspeção sanitária, foram encontradas 30 irregularidades como: falta de alvará, extintor de incêndio, falta de higienização na caixa d’água, mau acondicionamento de frios, buracos no piso, portas desajustadas ao piso, falta de telas de proteção nas janelas, caixa de gordura na área de produção, galerias de esgoto abertas com resíduos de alimentos, ralos desprotegidos, lâmpadas da área de produção sem proteção, falta de divisão entre ambiente de produção e sanitários, sanitários sem tampa, falta de lavatório para mãos, falta de EPI’s e condições precárias no local os alimentos ficam estocados.

O reitor da UFCG, Vicemário Simões, informou que não tinha conhecimento da denúncia. Ele alegou que assumiu a reitoria há um mês e orientou a buscar informações junto à Pro-Reitoria de Assuntos Comunitários que não atendeu às ligações do Portal ClickPB.

Recomendações – Após a inspeção sanitária, o MPF informou que vai expedir uma recomendação para a que a UFCG resolva os problemas em um prazo de 120 dias. Para o órgão, as irregularidades contribuem para a presença de animais, insetos e roedores no ambiente, além da transmissão de doenças. 

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