Investimentos

João Pessoa completa 436 anos e Prefeitura realiza obras para desenvolvimento da cidade

A melhoria da infraestrutura está entre as prioridades da atual gestão, que por meio do programa Agora tem Trabalho, um conjunto de ações que prevê intervenções.

João Pessoa completa 436 anos e Prefeitura realiza obras para desenvolvimento da cidade

João Pessoa, a Capital que já nasceu cidade, completa 436 anos nesta quinta-feira (5). — Foto:Reprodução

João Pessoa, a Capital que já nasceu cidade, completa 436 anos nesta quinta-feira (5). Embora as primeiras edificações tenham sido erguidas às margens do Rio Sanhauá, cresceu em direção à orla marítima e ganhou dimensões de metrópole, exigindo políticas públicas de infraestrutura urbana, antes esquecidas, e que na atual gestão saem do papel, transformando o dia-a-dia da população de vários bairros e comunidades da cidade, que agora, de fato, está sendo preparada para as novas gerações.

A melhoria da infraestrutura está entre as prioridades da atual gestão, que por meio do programa Agora tem Trabalho, um conjunto de ações que prevê intervenções como a construção de duas novas UPAs, da Clínica do Pet, a ponte Mangabeira-Valentina, mais de 3,8 mil novas unidades habitacionais, além do Parque Jardim Três Ruas e a pavimentação de 500 ruas, cujas obras começaram no dia 5 de julho em 44 vias dos bairros da Penha, Altiplano, Jardim Oceania, Valentina Figueiredo, Seixas, Cristo, Jaguaribe, Planalto da Boa Esperança e Bairro das Indústrias.
 
E os moradores do Bairro das Indústrias já estão vendo as ruas, que antes eram poeira, lama e buracos, totalmente transformadas. Na terça-feira (3), 27 dias após o início das obras, a Prefeitura entregou a pavimentação de oito ruas (Escócia, Angola, Iraque, Islândia, Dinamarca, Holanda, Jamaica e Cuba), de um total de 77 que serão beneficiadas, deixando mais próximo a realização de um sonho esperado há décadas.

Além das 500 ruas, outras obras integram o programa Aqui tem Trabalho, como a Rotatória do Geisel, que vai resolver o problema da mobilidade na área, e o Terminal de Integração do Valentina Figueiredo.

 Rotatória do Geisel – Orçada em R$ 400 mil, a obra vai beneficiar mais de 100 mil motoristas que se deslocam diariamente pela região vindo de bairros como Ernesto Geisel, Cuiá, Valentina de Figueiredo, Colinas do Sul, Gramame, Água Fria e José Américo.

 Como vai ficar – Com a conclusão da obra, o trecho entre a Avenida Presidente Juscelino Kubitsheck, a Rua Abelardo Targino da Fonseca e a Rua Manoel Francisco de Melo será alterado para implantação de uma rotatória. Quem segue pela Av. Juscelino Kubitsheck, sentido Centro/bairro, contará com uma nova pista a direita, proporcionando acesso à nova rotatória ou a direita para Rua Abelardo Targino da Fonseca. No sentido Centro/bairro, quem segue pela R. Abelardo Targino da Fonseca também contará com a duplicação da pista, onde poderá acessar a rotatória ou dobrar a direita para Av. Juscelino Kubitsheck.
 
Terminal do Valentina – Com o objetivo de modernizar e qualificar o sistema do transporte coletivo urbano na região sul da Capital, a prefeitura retomou as obras do Terminal de Integração do Valentina (TIV), que estavam paralisadas há quase 17 meses. Com previsão de investimento de R$ 3,5 milhões em recursos próprios da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP), a obra beneficiará cerca de 130 mil passageiros que diariamente utilizam o transporte público de João Pessoa.
 
Lazer e convivência – O novo terminal, localizado no antigo Campo da Marquise, vai aliar a mobilidade com equipamentos de lazer e prática esportiva. O equipamento vai permitir a redistribuição e planejamento das linhas que circulam pelo bairro. O terminal não será apenas mais um equipamento de mobilidade urbana, porque também vai oferecer um amplo e excelente espaço para a prática de esportes, lazer e convivência para a população da Zona Sul, com pista de atletismo, campo de futebol e academia de ginástica ao ar livre, beneficiando os moradores do Valentina Figueiredo e bairros próximos.
 
Centro Histórico – Na área do Centro Histórico, os estudos abrangem a revitalização de todo entorno da Praça Antenor Navarro, do Largo da Alfândega e seus armazéns que margeiam a linha férrea, do Porto do Capim, e do casario das ruas da Areia, Cardoso Vieira e Maciel Pinheiro, e da balaustrada da Rua das Trincheiras. E, ainda, para reformas do Hotel Globo, do Casarão 34, do Conventinho e da Casa da Pólvora, todas estas com projeto em desenvolvimento.
 
Tecnologia – O Atlas Filipeia, ferramenta desenvolvida pela Secretaria de Planejamento (Seplan), conta com uma infinidade de informações que podem ser acessadas de forma fácil e rápida pelo computador, tablet ou celular através do endereço: https://filipeia.joaopessoa.pb… , além de fornecer um resumo da origem, da extensão e da população de cada bairro, com toda estrutura que possui, a ferramenta possibilita ainda que o cidadão acesse pela internet documentos e serviços públicos.
 
As informações e mapas do Filipeia estão distribuídas em dez categorias criadas para facilitar a navegação.
 
Atlas Municipal – Leitura dos bairros: processo de origem e evolução urbana de João Pessoa;
 
Inventário de Pavimentação – Identificação por Sistema de Informação Geográfica (SigWeb) da situação das ruas sobre revestimento em asfalto, em paralelepípedo, sem pavimento, e/ou com obras em andamento;
 
SigWeb – Mapas dinâmicos – Plataforma de gerenciamento de dados geográficos que permite analisar e manipular as informações em ambiente Web;
 
Mapa de Evolução Histórica – Dinâmica urbana e ocupação territorial a partir de 1647 até os dias atuais;
 
João Pessoa-Linha do Tempo – Permite comparativo temporal do uso e ocupação do solo, por aerofotogametria – imagens da cidade de 1998 com as fotos mais atuais disponíveis no Google;
 
Dados do Imóvel – Mapa de localização (overlay) e link para acesso a ficha cadastral;
 
Mapas dos Bairros – Mapas temáticos dos bairros da capital;
Aerofotogrametria e Mapa Urbano Básico (MUB) – Conjunto de fotografias aéreas dos anos de 1989, 1998 e 2012, além do desenho urbano atualizado em formato DWG;
 
Camadas de Informação – Bases de dados em formato compatível para Sistemas de Informações Geográficas (Shapefiles);
 
Mapas Temáticos – Mapas sobre temas diversos, incluindo equipamentos públicos das Secretarias Municipais diversas, unidades de planejamento, entre outros.
 
João Pessoa Sustentável – Programa que tem como objetivo a redução das desigualdades, o crescimento sustentável, a modernização da gestão e o aperfeiçoamento da prestação de serviços cuidando do meio ambiente. Orçado em 200 milhões de dólares – com metade dos recursos financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o restante de contrapartida da Prefeitura de João Pessoa, o Programa vai colocar a capital paraibana na rota das cidades inteligentes.
 
Dentre as ações previstas para a redução de desigualdades estão os conjuntos habitacionais de contrapartida Vista Alegre, Colinas do Gramame, São José e Saturnino de Brito, onde são realizadas ações de monitoramento às políticas operacionais de salvaguardas sociais e ambientais do BID.
 
Paralelamente, oito comunidades que compõem o Complexo Beira Rio, com cerca de 1960 famílias, serão beneficiadas com a urbanização do local e o reassentamento de 851 famílias em situação de risco. Essa intervenção prevê obras de pavimentação, drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública, contenção de barreiras, equipamentos comunitários e implantação de um Parque Linear com cerca de 2,5km de extensão às margens do Rio Jaguaribe.
 
Como está cada eixo:
 
Complexo Beira Rio – Plano de Desenvolvimento Comunitário já em execução. Consórcio à procura de imóveis nas comunidades para instalar os Elos.  Levantamento topográfico do solo para elaboração dos estudos do dos projetos habitacionais já começou. Todo o processo é participativo. Sendo assim, os diálogos com as comunidades estão sendo feitos e um cadastramento dos moradores vai ser atualizado. Há cinco possibilidades de reassentamento e toda a comunidade vai receber o título de suas propriedades por meio de regularização fundiária.
 
Antigo Lixão do Roger – O estudo da área, usada de forma inadequada por 45 anos, já começou a ser feito e deve ser concluído em seis meses. Depois disso serão feitos os projetos básico, executivo e urbanístico. Paralelamente, a prefeitura trabalha para que o domínio útil da área do Lixão seja desapropriado. Isso porque a área é do Patrimônio da União, mas as pessoas que ocupam o local podem ter direito sobre ele. Por isso a Unidade Executora do Programa João Pessoa Sustentável (UEP) está fazendo o mapeamento da área. Estão envolvidas, além da UEP, a Secretária de Meio Ambiente (Semam), Superintendência do Patrimônio da União (SPU) e Secretaria de Planejamento (Seplan).
 
Centro de Cooperação da Cidade – O CCC vai ser o mais completo do Nordeste e um dos mais modernos do país, semelhante apenas aos do Rio de Janeiro e de Manaus. A licitação para recebimento de propostas técnicas e financeiras das empresas que vão construir o espaço foi aberta no último dia 7. O prazo vai até o dia 23 de agosto. Contratação e emissão de ordem de serviço estão previstas para outubro.  O CCC vai funcionar no Centro Administrativo Municipal, no bairro de Água Fria. Terá 1.800 m2 de área construída e vai ser uma espécie de cérebro da cidade, interligando cinco grandes eixos: mobilidade urbana, segurança pública, SAMU, Secretária de Meio Ambiente e Defesa Civil. A ideia é dar mais eficiência e efetividade às ações da prefeitura com o objetivo de melhorar a vida da população. Por exemplo: sinais inteligentes vão ser instalados nos sete principais corredores da cidade e cerca mil câmeras e sensores também. Isso vai ajudar a Semob a fazer um monitoramento melhor do sistema de trânsito municipal.
 
Gestão inteligente – O Município já implantou o e-Ciga, primeira fase do Projeto Papel Zero. A ideia é otimizar processos, reduzir burocracias e trazer uma economia de aproximadamente R$ 16 milhões ao ano para os cofres públicos, a além de contribuir com o meio ambiente porque reduz a emissão de CO2 na cidade. Também vai revisar a Planta Genérica de Valores (PGV) que traz um mapeamento urbano da cidade com todas suas características espaciais, o que é fundamental para o conhecimento territorial cidade e para fazer justiça.

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