Nesta terça

Justiça para mulheres: advogada Kiu participou de evento na cidade de Patos

Para a advogada Kiu "é necessário romper o silêncio e tratar abertamente dessa temática. É necessário que as mulheres participem mais ativamente do debate" sobre o assédio.

Justiça para mulheres: advogada Kiu participou de evento na cidade de Patos

"É preciso que, cada vez mais, mais as mulheres assumam a posição de decisão. Se apropriem de sua condição de sujeito ativo. Somente assim, começará a ser escrita uma nova história", destacou Kiu. — Foto:Divulgação

Na noite de ontem (3), a advogada Maria Cristina Santiago (Kiu), esteve na cidade de Patos para participar do evento Justiça para mulheres: caminhos para efetivação da equidade de gênero. O evento teve início às 18h30 e ocorreu no auditório da Rádio Espinharas de Patos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 5º lugar no Ranking mundial de Feminicídio.

No ano de 2020 o país teve 3.913 homicídios contra mulheres, com 230.160 casos de lesão corporal dolosa por violência doméstica, registrados na polícia civil. Foram 1.350 feminicídios, dos quais 61,8% cometidos contra mulheres negras.

Conforme o Fórum Econômico Mundial, em 2019 o Brasil ocupava a 92ª posição no ranking que mede a igualdade entre homens e mulheres em um universo de 153 países. Segundo a notícia, as mulheres brasileiras estão sub-representadas na política, têm remuneração menor, sofrem mais assédio e estão mais vulneráveis ao desemprego.

Segundo, relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) conforme o Mapa Mulheres na Política do ano de 2019, o Brasil ocupa a 134ª posição entre 193 países no ranking de representação feminina no Parlamento.

Mulheres sofrem três vezes mais assédio sexual nas empresas do que os homens, segundo notícia publicada no CNN Brasil no ano de 2021. Ainda, segundo a notícia, 97% das vítimas não denunciam os autores do crime.

Para a advogada Kiu “é necessário romper o silêncio e tratar abertamente dessa temática. É necessário que as mulheres participem mais ativamente do debate. É preciso que, cada vez mais, mais as mulheres assumam a posição de decisão. Se apropriem de sua condição de sujeito ativo. Somente assim, começará a ser escrita uma nova história”, destacou Kiu.

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