As famílias beneficiadas foram escolhidas através do critério da vulnerabilidade social e são justamente aquelas que tiveram suas casas identificadas pela Defesa Civil como as que se encontravam em áreas de risco. — Foto:Arquivo
O prefeito Luciano Cartaxo entregou nesta quarta-feira (12) as chaves de 336 apartamentos no Residencial São José, que beneficiará mais de 1.300 pessoas que viviam em áreas de risco. A ação é o maior programa habitacional da história de João Pessoa, que chega hoje à marca de 7.153 casas já entregues desde janeiro de 2013. O programa é fruto de uma parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
As obras do Novo São José representam um investimento de R$ 26 milhões. As famílias beneficiadas foram escolhidas através do critério da vulnerabilidade social e são justamente aquelas que tiveram suas casas identificadas pela Defesa Civil como as que se encontravam em áreas de risco.
Segundo a gestão, as casas em área de risco das pessoas beneficiadas com os apartamentos serão demolidas a partir desta quarta-feira (12) para evitar que novas pessoas ocupem os espaços. A região é considerada de extrema vulnerabilidade social e os riscos de alagamentos e inundações eram constantes.
O residencial possui apartamento com dois quartos, cozinha, banheiro e varanda, além de playground e salão de festas.
“Este é mais um desafio histórico de João Pessoa que nós tivemos a coragem de enfrentar, buscar a solução e chegar a este momento importante de conclusão com a entrega dos 336 apartamentos, dois meses depois de já ter entregado a urbanização do bairro. Estamos abrindo o São José, mudando a cara do bairro e, mais do que isso, transformando para muito melhor a vida de tantas pessoas”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.
Para realizar as obras, a Prefeitura concedeu auxílio-moradia para os moradores das áreas de risco para eles deixarem suas casas e possibilitar a construção do residencial no mesmo local. Na área, a construtora realizou um trabalho de sustentação da barreira para dar prosseguimento à construção dos apartamentos. Através da construtora, 30% da mão de obra veio dos próprios moradores que posteriormente serão beneficiados com a entrega dos apartamentos.
