Investigação

Mãe de criança que se afogou vai para complexo psiquiátrico na Capital

A jovem disse, durante audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira, que não viu quando o menino caiu na água. Ela foi presa suspeita de negligência diante do afogamento do próprio filho.

Mãe de criança que se afogou vai para complexo psiquiátrico na Capital

Ainda de acordo com o delegado, pelas circunstâncias e pelo depoimento da mãe prestado ainda na tarde do domingo, a polícia investiga se a mulher teria empurrado a criança dentro da piscina. — Foto:Reprodução

A mãe de uma criança que se afogou no último domingo será levada para o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa. A jovem disse, durante audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira, que não viu quando o menino caiu na água. Ela foi presa suspeita de negligência diante do afogamento do próprio filho. 

O caso aconteceu na cidade de Mari, no último fim de semana. O menino de 3 anos morreu afogado na piscina de um clube.

A decisão de encaminhar Maria Andreza Pereira Barbosa ao Juliano Moreira foi tomada pela Justiça da Paraíba. A unidade atende pessoas que são presas e apresentam ou possuem problemas mentais.

Em entrevista à TV Cabo Branco, na carceragem da delegacia de Mari, Maria Andreza Pereira Barbosa negou ter deixado o filho se afogar. “Ele tava brincando com o monte de crianças. Sem querer eu tirei a vista dele. Aí ele pegou e foi… Quando eu olhei eu disse: corre que o menino caiu”.

A mulher foi detida desde a manhã da segunda-feira (8). De acordo com o delegado de Polícia Civil Francisco de Assis Araújo, responsável pelo caso, a mãe presenciou o afogamento do filho e não fez nada para socorrer a criança. A mulher, de 21 anos, foi presa por homicídio culposo – quando não se tem intenção de matar – e negligência.

Segundo o delegado, o caso aconteceu por volta das 17h. “Ao final de um torneio de futebol, que estava acontecendo nesse clube, a mãe chegou com a criança e ficou perto da piscina. Ela presenciou o afogamento do filho e não entrou na piscina, nem pediu ajuda de ninguém”, relatou.

Conforme o delegado, a criança foi socorrida após o irmão, de 9 anos, ver a situação e pedir socorro a um policial que estava no local. “A mãe estava o tempo todo ao lado da piscina. Mas foi um policial que entrou no local pra tirar a criança após pedido de socorro do irmão dela”, disse.

O menino de 3 anos foi socorrido e levado para um hospital da cidade, mas não resistiu e morreu na unidade de saúde. Ainda de acordo com o delegado, pelas circunstâncias e pelo depoimento da mãe prestado ainda na tarde do domingo, a polícia investiga se a mulher teria empurrado a criança dentro da piscina.

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