O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, cobrou do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a manutenção das fiscalizações de combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil na Paraíba, em todo o Brasil. Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (26), marcada a pedido de Fleury, o ministro afirmou só ter recursos garantidos até o próximo mês. No entanto, comprometeu-se em buscar soluções que assegurem as ações até o final deste ano.
A Paraíba ocupa o 16º lugar no ranking nacional com maior percentual de trabalhadores resgatados da mão de obra escrava. Entre 2003 e 2017, 840 trabalhadores foram resgatados na Paraíba, dentre eles, 478 eram paraibanos. De acordo com o Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil, a cada seis dias, um paraibano (de nascimento ou residência) é resgatado do trabalho escravo no País.
No Estado, a cidade de Patos, no Sertão paraibano, foi o município que mais exportou paraibanos para a escravidão (com 64 egressos naturais e 67 residentes). Também exportaram mão de obra escrava os municípios de Pombal, Araruna, Picuí, Manaíra, Juripiranga e Cuité.
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