graduada em serviço social

Na PB: candidata do Enem quer cursar medicina e melhorar o mundo

  Com as mudanças do Enem (Exame nacional do Ensino Médio) ficou mais fácil para os brasileiros ingressarem em uma […]

 

Com as mudanças do Enem (Exame nacional do Ensino Médio) ficou mais fácil para os brasileiros ingressarem em uma instituição de ensino superior, seja em faculdades particulares ou públicas. Até 2004 o Exame servia para avaliar o aprendizado estudantes que concluíam o ensino médio, para eles, era um simulado para o vestibular.

Nos últimos oito anos, o Enem tornou-se processo seletivo para estudantes de escola pública conquistarem vagas em faculdades particulares com bolsa de estudos cedidas pelo Governo Federal e, atualmente, o resultado do Enem é levado em consideração, também, para ingresso em Universidades e Institutos Federais. Com essas mudanças, mais pessoas se submetem ao Enem todos os anos.

O ClickPB conversou com Anne Medeiros, que é formada em serviço social, e está fazendo o Enem porque pretende voltar à faculdade para cursar medicina, ela se inscreveu, também, nos vestibulares de instituições particulares e no PSS da UFPB. Ela tem 25 anos e resolveu mudar de profissão.

Anne considera essas mudanças boas para os estudantes.  “Principalmente porque uma das principais ideias do Enem é avaliar a capacidade do aluno de lidar com linguagens e códigos”, afirmou, mas complementou dizendo que a prova é longa e fica cansativo para o candidato.

 “ENEM acaba se tornando uma prova de resistência e agilidade”, Anne Medeiros.

A candidata disse que cursou serviço social porque sua mãe gostava do curso, “era um sonho que minha mãe tinha e eu quis realizar, com o passar do tempo, comecei a me apegar ao curso. Saí da universidade entendendo a importância do serviço social quando falamos em mudar e melhorar o mundo”, disse. Anne disse que a vontade de mudar falou mais alto e ela começou a pesquisar outras profissões e se identificou com medicina, o que a fez lembrar que sua avó sempre dizia que ela seria uma doutora. Ela confessou que seu desejo, quando formada em medicina, é ir trabalhar na África como médica sem fronteiras.

Para Anne, ser formada não ajuda tanto assim, segundo ela, ajuda em matérias como história e geografia, mas se tratando de matérias exatas, não ajuda muito. “Tive que ‘reaprender’ a raciocinar como estudante do ensino médio. Mas com o tempo a pessoa se adapta e fica mais fácil. No fim das contas tanto os vestibulandos que saíram da faculdade, como os recém saídos do ensino médio, acabam tendo suas vantagens e desvantagens”, complementou.

Sobre a nova profissão, Anne Medeiros disse que ajudar melhorar o mundo e as pessoas, sobretudo as mais próximas. “Acho que como médica vou poder ajudar muita gente em vários sentidos: saúde, social e financeiro também. Infelizmente o sistema é capitalista e com dinheiro você consegue fazer mais pelos outros”, finalizou.

“De qualquer maneira acredito em um mundo melhor, vou morrer acreditando”, Anne Medeiros.

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