O Sindicato dos oficiais de justiça da Paraíba denunciou agressão física à categoria e reivindica colete a prova de balas e spray de pimenta ao Tribunal de Justiça da Paraíba e, em nível federal, pede que o Congresso Nacional aprove proposta que garanta o direito ao porte de arma. O sindicato divulgou nota de repúdio após agressão física sofrida na última sexta-feira à tarde, na cidade de Campina Grande, pelo Oficial de Justiça José Dantas da Silva, durante cumprimento de mandado judicial. O servidor levou um soco.
O oficial de justiça cumpria mandado em um processo de violência doméstica, no bairro da Prata. Segundo Termo Cinstanciado de Ocorrência, após intimar o pintor de automóveis José Severino da Silva como testemunha arrolada pelo Ministério Público, quando já deixava sua residência, José Dantas foi atingido com um soco.
“Esclareci que em audiência o juiz e o promotor lhe explicariam por qual motivo ele havia sido arrolado como testemunha e, ainda assim, ele afirmou que ‘não iria para merda de audiência nenhuma’ e me atingiu”, relatou Dantas, que tem laudo traumatológico do ferimento sofrido.
O presidente do Sindojus-PB, Benedito Fonsêca, disse que o fato serve de alerta para o risco, inclusive de vida, enfrentado pela categoria, no exercício de suas atividades, “desprovida de mínimas condições de segurança”, disse.
“Essas medidas precisam ser definidas com a máxima urgência, pois de há muito tempo é crescente o número de Oficiais de Justiça mortos em atividade, conforme dados estatísticos constantes em recentes estudos”, afirmou, apontando o Mapa e Atlas da Violência.