Reintegração de apenados

Penitenciária ganha fábrica de gesso e beneficia reeducandos

Um investimento do Juizado Especial de Mangabeira repassado à Fundação Cidade Viva, que administrou a obra construída por apenados da unidade.

Penitenciária ganha fábrica de gesso e beneficia reeducandos

O diretor da penitenciária, João Sintonio, destacou a importância da restauração da fábrica de gesso — Foto:Reprodução

Nesta semana, foi inaugurada uma fábrica de gesso na Penitenciária de Segurança Máxima Geraldo Beltrão, em João Pessoa. Um investimento do Juizado Especial de Mangabeira repassado à Fundação Cidade Viva, que administrou a obra construída por apenados da unidade.

De acordo com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, tenente-coronel Sérgio Fonseca, “a missão prioritária da Seap é de fato ressocializar os reeducandos de forma humanizada, tentar transmitir valores, ensinamentos e a prática em alguma profissão, o que contribui com a reconquista do exercício da cidadania, para quando ganharem a liberdade surgir a oportunidade de voltar ao mercado de trabalho. Esta fábrica de gesso aqui na Penitenciária Máxima Geraldo Beltrão, por meio do Juizado Especial de Mangabeira e da Fundação Cidade Viva, é uma das várias ações, em parceria, que temos no Sistema Penitenciário da Paraíba”, pontuou.

De acordo com o diretor da penitenciária, João Sintonio, a fábrica de gesso foi construída este ano com recursos do juizado especial de Mangabeira utilizando a mão de obra dos próprios apenados da unidade. 

“Todos os 20 reeducandos participantes receberão em conta bancária, além de fazerem jus à remição de pena, ou seja, a cada 3 dias trabalhados será reduzido um dia da pena. A produção será por demanda contratada, porém temos capacidade de produzir mais de 200 m² por dia. Será destinada à própria administração pública e ao público em geral. Teremos um Instagram para divulgação do trabalho executado e todos os produtos produzidos, especialmente o gesso 3D”, explicou o diretor.

Ainda participaram da solenidade da fábrica, o juiz titular da Vara de Execuções Penais da Capital, Carlos Neves da Franca Neto, a juíza Andréia Arcoverde, gestores da Fundação Cidade Viva, entre outras autoridades. 

O diretor da penitenciária, João Sintonio, destacou a importância da restauração da fábrica de gesso e apresentou aos convidados o talento musical dos apenados que apresentaram algumas músicas.

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