Um contrato emergencial com empresas de ônibus deve ser feito para transportar os moradores de Galante e de São José da Mata, que estão sem transporte público deste o último sábado, quando as empresas retiraram os veículos de circulação alegando falta de passageiros. A prefeitura conseguiu uma liminar na justiça, garantindo a manutenção do serviço. Porém, o sindicato que representa o setor não cumpriu a ordem judicial.
Mesmo mantendo a sua postura de permanente abertura para o diálogo, o prefeito Bruno Cunha Lima afirmou nesta terça-feira, 10, durante entrevista concedida ao Programa Correio Debate (Rádio Correio FM), que não terá dúvida quanto à efetivação de uma concorrência para solucionar o impasse.
“Muitas empresas já têm, inclusive, procurado nas últimas horas o governo para aproveitar esta oportunidade em nosso sistema de transportes públicos. O certo, porém, é que o povo não ficará sem assistência em termos de coletivos, sofrendo com mais sacrifícios”, garantiu.
Segundo Bruno, a medida emergencial será tomada caso as empresas não retomem a sua atividade nas próximas 24 horas. De acordo com o prefeito, não existe qualquer intenção em prejudicar o empresariado, mas não ficará de braços cruzados caso o interesse coletivo seja prejudicado com a privação de milhares de pessoas dos serviços de transportes coletivos.
De acordo com ele, além da retomada dos serviços, é fundamental que as atuais empresas melhorem a qualidade dos serviços prestados à população. Conforme esclareceu, dos atuais cem ônibus em circulação na cidade, quase 50% desta frota conta com veículos velhos e, portanto, aquém de condições dignas para atender bem o povo campinense.