O açude Boqueirão começou a ser abastecido pelas água da Transposição — Foto:Walla Santos
O governador Ricardo Coutinho (PSB) anunciou nesta segunda-feira (24), no programa Fala Governador, da Rádio Tabajara, que até o final do mês de junho, a previsão é que o racionamento seja suspenso para Campina Grande e todas as cidades ao redor de Campina Grande, caso se mantenha a atual vazão das águas da transposição do rio São Francisco.
Conforme o governador, está chegando cerca de 4,8 metros cúbicos por segundo, o que dá 4.800 litros por segundo. Até sábado, no esquema de racionamento anterior, estavam sendo distribuídos 630 litros por segundo para Campina Grande e região, enquanto agora estão sendo distribuídos 850 litros.
Ricardo fez críticas políticos que insistiram na negação da “maior obra hídrica do Brasil”. “A política, também, infelizmente, quando ela é mal feita, ela tenta desviar a atenção, tenta iludir, criar pânico nas pessoas. Eu vi muita gente carimbada da política dizer que Campina Grande ficaria sem água em dezembro, que a água que a Cagepa estava disponibilizando durante o racionamento não tinha qualidade, e eu cobrando que eles dissessem algum laudo que comprovasse que essa água não tinha qualidade, porque se eles não diziam isso, estavam fazendo terrorismo contra o povo”, lamentou o governador.
Ricardo disse que, ao contrário das previsões pessimistas, a Aesa, a Secretaria de Recursos Hídricos e a Cagepa não erraram as previsões.
“A projeção para o mês de maio era que teríamos 12 milhões de metros cúbicos, e está aí 12 milhões de metros cúbicos, lá dentro do açude de Boqueirão e agora tem mais naturalmente porque as águas chegaram e as águas estão se acumulando”, disse, acrescentando que, apesar dos ataques, hoje, querem se apropriar da obra da transposição.
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