Segundo a juíza Túlia Neves, a iniciativa surgiu do coordenador do curso de Direito e Pós-Graduação, professor Arthur Souto, e do presidente da 2ª Turma, José Ferreira Ramos Júnior — Foto:Reprodução
Visando alinhar a teoria com a prática e levando em conta a abordagem da Lei nº 9.099/95, que trata dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, a 2ª Turma Recursal da Capital do Tribunal de Justiça da Paraíba realizou, no último sábado (10), uma sessão simulada com os alunos de pós-graduação do curso de Direito e Processo Civis do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar, na prática, os ensinamentos adquiridos em sala de aula. A 2ª Turma é composta pelos juízes José Ferreira Ramos Júnior (presidente do Órgão Fracionário), Túlia Gomes de Souza Neves e Inácio Jário Queiroz de Albuquerque.
Segundo a juíza Túlia Neves, a iniciativa surgiu do coordenador do curso de Direito e Pós-Graduação, professor Arthur Souto, e do presidente da 2ª Turma, José Ferreira Ramos Júnior. “Quando o presidente surgiu com a ideia, nós a acolhemos com entusiasmo. Tivemos, ainda, a colaboração do diretor do Fórum Cível, juiz Carlos Antônio Sarmento, que deu todo o apoio para a realização da sessão simulada”, destacou.
O evento ocorreu na Sala de Sessões das Turmas Recursais da Capital, e teve a participação de todos os alunos, que se revezavam, ora atuando como advogados das partes, fazendo sustentações, ora como relatores de processos já transitados em julgado. “Ainda tivemos a cooperação dos servidores da Turma Recursal, que vieram, espontaneamente, auxiliar nas atividades”, ressaltou a magistrada. Os alunos eram supervisionados pelos professores Wilson Sales Belchior e Diego Cabral Miranda, bem como pelo coordenador do curso, Arthur Souto.
Para a juíza Túlia Neves, a sessão simulada foi uma experiência gratificante e exitosa, pois permitiu a troca de conhecimentos, além da oportunidade de apresentar aos alunos o dia a dia da Turma Recursal. “Pudemos mostrar a forma como trabalhamos em sistema de Juizado, atendendo aos princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, celeridade e, agora, com a segurança jurídica, através do caráter permanente, que o novo formato do Órgão propõe”.
