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Câmara abre sessão em que será eleito o presidente da Casa até 2019

A Câmara dos Deputados abriu, por volta das 8h10 desta quinta-feira (2), a sessão na qual será eleito o presidente da Casa para os próximos dois anos.

Os seis candidatos a presidente da Câmara são Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que tentará a reeleição –, Jovair Arantes (PTB-GO), Luiza Erundina (PSOL-SP), André Figueiredo (PDT-CE), Júlio Delgado (PSB-MG) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Na mesma sessão, os deputados irão escolher os outros integrantes da Mesa Diretora. Estão em disputa 10 cargos: dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.
Em buca de apoio na Câmara, Maia articulou a formação de um bloco de 13 partidos que, juntos, somam 358 deputados.

Se o deputado do DEM for eleito, esse “superbloco” terá o direito de indicar todos os integrantes titulares da Mesa Diretora. Têm nas preferência nas indicações os partidos ou blocos com o maior número de parlamentares.

Reeleição

Os adversários de Rodrigo Maia alegaram ao longo das últimas semanas que o deputado do DEM não poderia disputar o comando da Casa novamente porque, segundo eles, o regimento interno da Câmara e a Constituição proibem a reeleição em uma mesma legislatura (a atual só termina em janeiro de 2019).

Maia, contudo, sempre argumentou que, por ter sido eleito em julho do ano passado para um “mandato-tampão” de seis meses, a regra não se aplicaria a ele. Ele sucedeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à presidência da Câmara.

Nesta quarta (1º), o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou três pedidos protocolados na Corte para barrar a candidatura à reeleição do atual presidente da Câmara. Com a decisão, Maiaz poderá concorrer normalmente na eleição desta quinta.

Ao chegar na Câmara na manhã desta quinta, Rodrigo Maia voltou a falar da decisão do ministro do STF que o liberou a disputar a reeleição. O parlamentar do Rio de Janeiro declarou que agora a questão está resolvida, e que agora o debate vai ficar na política. Maia argumentou que tem seu voto e está procurando conversar com outros parlamentares. Questionado sobre a possibilidade de segundo turno, disse que ninguém pode falar porque não se sabe como vai terminar o primeiro turno.