João Pessoa

Em ato pelas Diretas Já, Ricardo diz que Congresso não tem legitimidade para eleger presidente tampão

O Brasil está dividido, e quem dividiu o Brasil foi a política, e só o povo pode juntar, e a expressão do povo deve se dar exatamente num processo de eleições diretas”, defendeu Ricardo

Em ato pelas Diretas Já, Ricardo diz que Congresso não tem legitimidade para eleger presidente tampão

De acordo com o governador, a economia brasileira não tem condições de reagir com a inconsistência e inconstância das relações do atual governo — Foto:Reprodução/Whatsapp

O governador Ricardo Coutinho (PSB) disse que seu apoio ao ato pelas Diretas Já se deve à falta de legitimidade do atual governo e à crise política no país. Junto a políticos e lideranças nacionais de esquerda, Ricardo participou nesta tarde de sexta-feira do ato no Ponto de Cem Reis, em João Pessoa, e afirmou que as eleições para a Presidência da República precisam ser antecipadas, para que o Brasil possa retomar o caminho do desenvolvimento.

“Não me parece que o Congresso Nacional possa conseguir um nome para colocar como presidente tampão – mais um – e conseguir fazer com que o Brasil se acalme, se unifique. O Brasil está dividido, e quem dividiu o Brasil foi a política, e só o povo pode juntar, e a expressão do povo deve se dar exatamente num processo de eleições diretas”, defendeu Ricardo.

De acordo com o governador, a economia brasileira não tem condições de reagir com a inconsistência e inconstância das relações do atual governo. Ele não acredita, também, que alguém que seja votado pelo Congresso possa conseguir legitimidade.

“A nossa ideia é que essa eleição fosse antecipada e que o mandato fosse da posse até o final do próximo mandato, nós teríamos uma saída para essa crise que aí se encontra”, disse Ricardo Coutinho.

Para Ricardo, recuperar a legitimidade é o primeiro passo para que o Brasil se reencontre, tenha desenvolvimento e inclusão social. “Porque o Brasil precisa de legitimidade, o exercício de um cargo, seja de prefeito, de governador, e principalmente de presidente da República requerer a legitimidade necessária para fazer as devidas pactuações”, disse o governador.

Segundo ele, a Presidência da República perdeu essa legitimidade “desde o momento em que criaram uma crise econômica artificial”.

“A política criou isso, a grande mídia manipulou tudo isso, e você teve uma população apoiando uma derrubada de um governo, que independentemente de ser bom ou ruim, só quem podia mudar era a população, porque não havia crime de responsabilidade, e se criou no Brasil uma crise muito mais profunda do que aquela suposta crise econômica, o que se criou foi uma crise institucional, uma crise política de proporções gravíssimas”, disse o socialista.

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