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Governador aponta uso político de denúncia da Cruz Vermelha: ‘não existe denúncia contra a Paraíba’

"Se porventura qualquer coisa for dita e provada dentro do Estado, eu, até o dia trinta e um de dezembro, sou o primeiro a agir.", afirma Ricardo.

Governador aponta uso político de denúncia da Cruz Vermelha: 'não existe denúncia contra a Paraíba'

Ricardo Coutinho também lembrou a polêmica do fim do racionamento em Campina — Foto:Walla Santos

O governador Ricardo Coutinho (PSB), em entrevista nesse sábado (15), durante  a entrega da segunda etapa do Parque Ecológico Bodocongó, em Campina Grande, criticou o uso político de denúncia sobre a Cruz Vermelha, lembrando que até o momento não há denúncia dentro da Paraíba.

“Teve jornal com a cara de pau de quem perdeu a eleição que diz que a denúncia pode envolver a Paraíba. Ou seja, não existe nada de denúncia contra a Paraíba. Mas esses são os resquícios da péssima política que ainda impera, onde gente que diz que não é política tenta fazer política usando a informação, e esse tipo de coisa não consigo considerar normal. Como é que alguém pode denunciar o que pode ser, sem ter absolutamente nada de concreto?”, questionou Ricardo.

“Se porventura qualquer coisa for dita e provada dentro do Estado, eu, até o dia trinta e um de dezembro, sou o primeiro a agir.”, afirmou.

Ricardo também mirou nos adversários políticos ao apontar o uso político do racionamento de água em Campina Grande.

“Eu acho que é uma vitória do bom-senso, porque tudo na Paraíba é disputa política. O que nós vimos foi a política tentando dizer se podia ou não tirar a água. E em Campina Grande, o majoritário da política não éramos nós. Era oposição. E criaram uma circunstância que era o cúmulo, que era surreal. Que o povo era contra acabar com o sofrimento de não ter água. Eu nunca vi isso na minha vida. Compraram pesquisas, envolveram órgãos da superestrutura, vi um monte de gente sem entender nada, se colocando como os grandes analistas e cientistas da área de recursos hídricos, e o governo foi aquilo que sempre procurou ser: determinado e corajoso”, asseverou. 

O governador disse que antecipou do dia 26 de agosto para o dia 25 o fim do racionamento, porque depois que João Azevêdo, então secretário, anunciou para o dia 26 o fim do racionamento, “começou aquela discussão sem pé nem cabeça”. 

“E hoje tá aí, todo mundo com água, Boqueirão cheio d’água, e mais água virá. A lógica mudou. E quando eu via alguns profissionais e principalmente políticos, tentando tirar casquinha em cima da necessidade do povo, porque pra eles, que têm cisterna de 50 mil litros, pouco interessa racionamento porque pra eles nunca faltou água”, disse.

Ricardo disse que grande parte da população de Campina Grande não tem nem caixa d’água, depende da água que vem pela torneira. “Não tem dinheiro pra comprar caixa d’água, muito menos tonel pra armazenar. Esse tipo de político não presta atenção nessas pessoas. Na cabeça deles, eles segurariam isso até véspera das eleições, pra tirar voto. Nós não”, disse Ricardo.

Em abril do ano passado, o Governo do Estado tinha informado que quando passasse o volume morto no manancial, o racionamento seria retirado, pois a quantidade que sai seria menor do que a que chega, explicou Ricardo. “Mas tudo na Paraíba é na base da polêmica. E nós tivemos que recorrer ao TRF, conseguimos uma liminar, mantivemos o fim do racionamento, e agora o desembargador foi extremamente feliz, dizendo: ‘cada macaco no seu galho’. Porque juiz vai dar palpite quando um técnico da Aesa, quando a Cagepa tá dizendo que pode retirar, a Agência Nacional de Água estão dizendo que pode retirar?”

No Cariri, segundo Ricardo, não houve essa polêmica com o fim do racionamento porque não havia “supremacia da política da oposição”. “Agora eu queria que esses que se levantaram falando que o mundo ia acabar, que ia acabar com Boqueirão, que esses falassem alguma coisa. Mas veja bem, só quem fala somos nós. Os de lá que tentaram tirar esse direito da população de viver sem racionamento, fazem de conta que não falaram nada. As pessoas sabem direitinho que esse não é o comportamento mais adequado para alguém que quer representar a população”.

Na entrega da segunda etapa do Parque Ecológico Bodocongó, Ricardo explicou que a obra que supera os R$ 37 milhões foi toda feita com recursos próprios. “Porque os R$ 14 milhões de emendas e convênios federais que conseguimos fazer, foi tão difícil liberar e aprovar o projeto que nós preferimos pagar com recursos próprios, porque não adiantava ficar brigando com quem não queria liberar”.

O Governo do Estado também assinou contratos do Empreender Paraíba. “Eu estou aqui entregando R$ 1 milhão para 168 pessoas dentro do Empreender, ou seja, movimentando a economia de baixo pra cima, dando oportunidade às pessoas, e ao mesmo tempo, vislumbrando ou construindo condições para que as pessoas possam, através de seu próprio trabalho, através do crédito que nós disponibilizamos, possam ganhar a própria vida, melhorar de vida”.

    

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