O líder da oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador Bruno Farias (PPS) chamou na manhã desta terça-feira (21), de “Cortina de Fumaça” a atitude da bancada governista de protocolar quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) de uma única vez na Casa. Segundo o vereador, o pedido da situação é para tentar inviabilizar as CPIs da Lagoa e da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), e com isso, proteger o prefeito Luciano Cartaxo (PSD).
“O pedido de abertura dessas CPIs é uma cortina de fumaça para proteger o prefeito Luciano Cartaxo a respeito de denúncias sérias como o esquema de corrupção dentro da Funjope”, declarou Bruno Farias.
O vereador disse que a bancada de oposição vai aguardar o parecer da assessoria jurídica da Casa para tomar alguma decisão, mas ele acredita, que nem todas CPIs deve ser instalada. “Os assuntos trazidos pela situação é requentado e que não lograram êxito por não terem embasamento, são fatos irrelevantes”, ressaltou.
Os pedidos de investigação da bancada governista foram proposituras dos vereadores Dinho (PMN), Helton Renê (PC do B), João Almeida (SDD). A CPI proposta por Dinho tem como objetivo investigar os serviços prestados pela Cagepa, em relação às causas da poluição da bacia hidrográfica da capital, além de intervenções asfálticas sem recuperação. Helton Renê sugeriu a instalação de uma CPI para investigar a denúncia de superfaturamento na compra de carteiras escolares à empresa Desk pela Prefeitura de João Pessoa,
O vereador João Almeida sugeriu a instalação de uma comissão para apurar os homicídios cometidos contra jovens negros em João Pessoa. A última propositura tem como objetivo instalar uma CPI para investigar o Funetec, o IFPB e o IFCE em relação a um contrato com a Prefeitura de João Pessoa.
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