O senador paraibano Raimundo Lira (PMDB) disse, em entrevista à rádio Arapuan, nesta quinta-feira (19), que o governador Ricardo Coutinho vai compor uma chapa em 2018 e que qualquer partido ou coligação gostaria de ter o governador como candidato a senador na chapa.
“Eu tenho pesquisas em que o governador Ricardo Coutinho é o político que tem a maior soma de votos na Paraíba hoje”, ressaltou Raimundo Lira, que defende a presença de Ricardo Coutinho, na chapa do PMDB nas próximas eleições.
Apesar de afirmar que o PMDB precisa passar por um processo de renovação, o senador Raimundo Lira esclareceu que não tem a intenção de tirar o partido do comando do seu colega de Senado, José Maranhão. “Nosso projeto realmente é fortalecer o PMDB para que possamos chegar fortalecidos nas eleições de 2018”, destacou Lira, acrescentado que o apoio do governador Ricardo Coutinho (PSB) é importante para o processo.
Lira negou que esteja havendo divergências entre ele e o senador José Maranhão. Para Lira, os desentendimentos que têm sido apontados pela imprensa local, dentro do partido, são alimentados por auxiliares do senador José Maranhão, que buscam agradar o ex-governador. “Eu sempre entendi que, em 2016, no PMDB existia divergência, mas não existia conflito”, justificou.
“Parte do partido defendia o prefeito Luciano Cartaxo, que é filiado ao PSD, que faz parte da base de sustentação do presidente da República que é do PMDB. Da mesma forma, nós que já apoiávamos Ricardo Coutinho, continuamos, porque o PSB também é da base do presidente Michel Temer”, explicou.
Lira afirmou que foi instado a tomar uma posição, ao ser acusado de estar “servindo a dois senhores”. Ele disse que reagiu a um boicote feito à Paraíba.
“Eu estou servindo ao meu Estado. Eu estou aliado ao governador Ricardo Coutinho para ajudar o Estado da Paraíba. Toda a Paraíba sabe do esforço que eu fiz para fazer uma convivência entre o governador Ricardo Coutinho e o presidente da República. Porque todos nós sabemos que o governador Ricardo Coutinho apoiou a presidenta Dilma Rousseff até o final, com absoluta coerência. Mas o partido PSB passou a apoiar o presidente, e eu fui fazer um trabalho e esse trabalho foi boicotado por todas as partes”, disse Lira.
Segundo o senador, “muita gente” não queria que o governador da Paraíba tivesse uma relação administrativa e política com o presidente da República, com o governo federal, por isso ele entendeu que isso não poderia acontecer. “Porque o grande prejudicado não seria o governador, seria o estado, seria a população da Paraíba”, disse Lira.
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