Brasília

Mesmo com previsão de protestos, Dilma participa do desfile de Sete de Setembro

Esquema de segurança prevê interdição da Esplanada e revista de pessoas para impedir entrada de bandeiras, faixas e bonecos

Mesmo com previsão de protestos, Dilma participa do desfile de Sete de Setembro

Mesmo com a previsão de manifestações em de ser alvo de vaias neste Sete de Setembro, a presidente Dilma Rousseff (PT) participará nesta segunda-feira (7)do tradicional desfile cívico militar, em Brasília.

Dilma vai estar ao lado de ministros de seu governo ao mesmo tempo em que grupos defensores de seu impeachment marcaram protestos no gramado em frente ao Congresso, a menos de 300 metros do palanque das autoridades, montado na Esplanada dos Ministérios.

O esquema de segurança prevê a interdição do Eixo Monumental na altura da Catedral de Brasília. A partir deste ponto, o procedimento orientado é de revistar as pessoas e impedir a entrada de bandeiras, faixas e até bonecos infláveis, como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamado de Pixuleco (nome de uma das fases da Operação Lava Jato).

Já os grupos de manifestantes garantem que o boneco estará no gramado e divulgaram chamados para os protestos nas redes sociais. O grupo Revoltados Online, por exemplo, convocou a concentração para a manifestação a partir das 9h, em frente ao Congresso. Na convocação, os manifestantes garantem que o boneco inflável do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com roupa de presidiário, “ressuscitado”, será atração.

Ritual

A previsão é que a presidente faça a revista às tropas, em carro aberto, e que depois se posicione no palanque para assistir aos desfiles, que têm previsão de durar cerca de duas horas. Somente após o encerramento do desfile é que a Esplanada será aberta.

Além dos protestos contra o governo, haverá ainda o tradicional “grito do excluídos”, organizado por movimentos sociais de trabalhadores do campo e urbanos.

Antevendo os protestos, a presidente, nesta semana, tratou de se colocar em posição de respeito às manifestações. Ao discursar para lideranças de movimentos sociais na Paraíba, em um dos eventos do canal Dialoga Brasil, Dilma enalteceu o direito a livre manifestação e repetiu a recomendação de que os protestos sejam pacíficos.

“Nós sabemos que o preço da intolerância é a divisão, transformar o outro em um inimigo”, disse Dilma. “Na minha época, se manifestar de forma clara contra o governo dava cadeia, quando não dava coisa pior. Esta conquista, preservaremos a todo custo, com imprensa livre e manifestação de opinião. Isso Interessa a este País”, afirmou.

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