Investigação

Moro e PF devem ajudar Senado a desvendar fraude em votação

Senado pediu ajuda de Moro e PF para desvendar fraude em votação, em que seis senadores são suspeitos.

Moro e PF devem ajudar Senado a desvendar fraude em votação

Na ocasião, foram encontradas 82 cédulas na urna de votação, um a mais do que o número de senadores na Casa. Seis parlamentares estão sob suspeita.​ — Foto:arquivo

O Senado Federal pediu a ajuda do ministro da Justiça, Sérgio Moro e da Polícia Federal para descobrir se houve fraude na votação da presidência da Casa, realizada no último dia 2 de fevereiro. No pleito, houve o cancelamento da primeira votação, após suspeita de duplicação de votos. Na votação final Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito.  Na ocasião, foram encontradas 82 cédulas na urna de votação, um a mais do que o número de senadores na Casa. Seis parlamentares estão sob suspeita.

Segundo o corregedor, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), a ideia é que o ministro solicite a ajuda da Polícia Federal na análise das imagens capturadas. Além dos vídeos, também estão sob análise mais de 11 mil fotografias. 

Para o corregedor, “é pouco provável” que o voto duplo tenha sido um equívoco, mas sim um ato intencional.

Ainda segundo ele, a investigação poderá contar com o auxílio da Universidade Federal de Brasília (UnB). 

Quem presidiu a mesa da votação foi o senador José Maranhão (PMDB), que foi filmado pelas câmeras do Senado, verificando os votos.

O corregedor disse que o conteúdo analisado até agora, pode indicar que também é possível que a cédula a mais tenha sido colocada na urna durante os últimos votos, já no sábado pela manhã.  “Na primeira mãozada já veio os dois votos”, disse Rocha. 

Os últimos a votar foram os senadores de Roraima (Chico Rodrigues, Mecias de Jesus e Telmario Mota), Amapá (Davi Alcolumbre, Lucas Barreto e Randolfe Rodrigues), Tocantins (Eduardo Gomes, Irajá Abreu e Kátia Abreu) e Rondônia (Marcos Rogério, Confúcio Moura e Acir Gurgacz).

Após a votação o senador José Maranhão (MDB-PB), em entrevista ao Estadão disse que as duas cédulas do voto duplo estavam assinadas apenas pelo secretário da Mesa no dia, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). 

Os papéis precisavam estar assinados por Maranhão e Bezerra. Questionado se as cédulas em questão poderiam ter sido assinadas previamente, antes do início da eleição, o corregedor demonstrou não ter certeza sobre essa possibilidade. Já o senador Major Olímpio (PSL-SP), que pediu a abertura da investigação, não descartou esta hipótese. 

Rocha pediu a Alcolumbre mais três servidores para auxiliá-lo na investigação.

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