ESCANDALO EM BAYEUX

Portal revela que “Fofinho” burlou as regras do Bolsa Família e tinha

Mais uma denúncia que o vereador e presidente da Câmara de Bayuex terá que explicar na próxima terça-feira durante sessão ordinária. Segundo matéria veiculada n

Mais uma denúncia que o vereador e presidente da Câmara de Bayuex "Fofinho" terá que explicar na próxima terça-feira durante sessão ordinária. Segundo matéria veiculada no Paraíba.com, Mizael Marinho, conhecido como Fofinho trabalhava no Hospital de Emergência e Trauma e percebia salário de R$ 600,00 (seiscentos reais), antes de assumir seu mandato de vereador em 1º de janeiro. 

Leia a matéria na íntegra veiculada hoje no Paraiba.com.br

“Fofinho” burlou a regra que disciplina programa Bolsa Família 

Antes de se eleger vereador e presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Mizael Matinho (DEM), o conhecido “Fofinho”, trabalhou no Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena. Técnico em enfermagem recebia salário de R$ 600,00 mensais. Portanto, não poderia estar com os filhos inscritos no programa Bolsa Família. 

A regra para participação no Bolsa Família, programa do governo federal, é ter renda per capital mensal até R$ 120,00. A maracutaia de “Fofinho” poderá lhe custar caro, no mínimo à perda do cargo de presidente da Câmara e a cassação do mandato, conforme prevê a regra que disciplina o programa no caso do parlamentar no exercício do mandato. 

A perda do cargo de presidente é que pretendem os vereadores Célia Domiciano, Maria das Neves, Jorge de Sousa e Lico, que estão propondo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo em que se envolveu o presidente da Câmara Municipal no programa Bolsa Família. 

Os vereadores deveriam ter apresentado o requerimento nesta quinta-feira, 13, mas uma manobra do presidente “Fofinho” evitou a realização da sessão, sob a alegação de “problemas técnicos”. A idéia é investigar improbidade administrativa do vereador Mizael, flagrado com dois filhos inscritos no Bolsa Família, apesar de receber R$ 5 mil de salário. 

O “problema técnico” alegado foi o equipamento para gravar o áudio das discussões. Para o vereador Lico, “isso é uma manobra clara de quem não deseja ser investigado”, afirmou. Os vereadores anunciam que vão a Justiça para garantir a instalação da CPI.

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