Cidade Luz

Prefeitura de Patos revoga licitação que contrataria empresa investigada para fornecer combustível

Revogação acontece após recomendação feita pelo Ministério Público. Empresa Motogás Indústria De Compressão e Comércio de Gás Natural (Mastergás) estaria envolvida na operação Cidade Luz.

Prefeitura de Patos revoga licitação que contrataria empresa investigada para fornecer combustível

Prefeitura de Patos não irá homologar pregão — Foto:Reprodução

Após recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB), o prefeito interino de Patos, Bonifácio Rocha, anunciou nesta segunda-feira (20) que irá revogar o pregão para fornecimento de combustível pela empresa Motogás Indústria De Compressão e Comércio de Gás Natural (Mastergás), devido ao envolvimento da empresa com a Operação Cidade Luz.

O gerente da comissão de licitação, Alexandre Lucena Camboim, explicou que o prefeito interino preferiu não homologar a licitação. “A gente tinha aberto o pregão para contratação de empresa de combustível, para fornecer combustível para todo o município de Patos. No entanto, só tinha comparecido uma empresa, que era empresa Mastergás, como era uma empresa que estava vinculada ao processo da operação Cidade Luz, o prefeito achou por bem não homologar a licitação, e hoje ele fez essa revogação que será publicado logo mais informando,” disse Alexandre.

Ainda segundo o gerente, a decisão também teve como base outros pontos, como o valor do contrato acima do preço de mercado. “O prefeito atendeu a um aconselhamento do Ministério Público do Estado da Paraíba”, comentou. 

O próximo procedimento, de acordo com o gerente, é abrir uma nova licitação obedecendo os todos os trâmites legais. “A gente sempre publica através do Diário do Estado que é de grande circulação, Diário do Município, além do site. Vamos abrir uma nova licitação para ver posteriormente essa contratação. Será por meio de pregão, como é um objeto comum, a gente pode utilizar a modalidade,” explicou.

De acordo com a prefeitura, a frota do município não ficará desabastecida. “Ainda existe um contrato vigente com a última empresa vencedora, que anteriormente não era a contratação direta de um posto de combustível, mas sim de uma empresa que gerenciava, ela que fazia a contratação dos postos, e gerenciava o posto mais barato para fornecer. Como o contrato com essa empresa ainda está vigente, nós vamos continuar com ela até o momento em que haja nova licitação e a possibilidade de um novo contrato,” explicou.

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