Carlos Siqueira informou que deve agendar encontro até esta terça — Foto:Arquivo
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, vai ter que usar sua mão forte para conter a sangria que foi aberta no partido, na Paraíba. Mas ele garante que toda solução para o problema deve ser dialogada com o governador João Azevêdo e o ex-governador Ricardo Coutinho. Siqueira espera um contato de João para, até esta terça-feira (20), agendar um encontro e sentar com os dois no intuito de manter a união na legenda que, conforme ele, tem um legado, já que há quase nove anos tem se mantido no comando do estado, além do histórico na Prefeitura de João Pessoa.
Essa reunião é necessária para decidir os rumos do PSB paraibano que sofreu uma dissolução depois que 51% da diretoria decidiu renunciar ao cargo. “Não houve intervenção. O que aconteceu foi que recebi a renúncia da metade mais um do diretório estadual e isso, segundo o estatuto do partido, provoca a dissolução do diretório. Depois disso, o governador (João Azevêdo) me ligou e conversei com ele e minha sugestão é que ele pode intermediar um acordo e, se houver acordo entre as partes, estou à disposição para uma solução pacífica”, explicou Carlos Siqueira em entrevista a um blog de João Pessoa, PolíticaeEtc, nesse sábado.
Com a dissolução, uma Comissão Provisória será montada para comandar o partido. “Preciso que as partes concordem, preciso de uma conversa com João e Ricardo para isso. Espero que seja até terça, para adotar alguma medida. O governador ficou de me retornar para dizer o dia. Conversei com Ricardo e ele disse que está à disposição para o diálogo”, afirmou Siqueira.
PSB de portas fechadas
Por conta do problema, na sexta-feira (16) o presidente recomendou que as portas do PSB fossem fechadas e que o alarme fosse ligado para evitar constrangimentos aos membros que tentassem entrar no diretório.