O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, anunciou nesta sexta-feira (12) a destituição do vereador Lucas de Brito da presidência do partido na Paraíba, seguindo orientação do pré-candidato a presidência da República nas eleições de 2018, Jair Bolsonaro. Com isso, Julian Lemos assume a vaga.
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Devido a esta “carta branca”, o partido sofreu uma desfiliação em massa de diversos membros insatisfeitos com a decisão. Julian Lemos foi acusado três vezes de agressão pela irmã e pela ex-mulher, sendo preso em flagrante em pelo menos uma das ocasiões.
Um dos membros da Juventude PSL, Bismarque Ferreira, divulgou sua desfiliação afirmando que a decisão de Luciano Bivar foi tomada de maneira “arbitrária e impositiva”, dizendo ainda que ela é fruto de uma articulação movida pelas práticas da “velha política”.
Ele também afirmou não aceitar “de maneira alguma” a entrada de um “agressor de mulheres” assumindo a presidência estadual do partido, assim como a filiação de Jair Bolsonaro, o qual ele chamou de “padrinho político” de Julian Lemos, e disse que o deputado promove “articulações coronelistas e discursos de ódio”.
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